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O Indicador de Inflação por Faixa de Renda, apurado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou que, enquanto a inflação das famílias de renda baixa e muito baixa registrou alta de 0,91%, a das famílias no segmento superior de renda apresentou variação menor (0,78%), em agosto.

O estudo divulgado hoje (15), no Rio de Janeiro, mostra que o grupo de alimentação foi o que mais contribuiu para a alta inflacionária das famílias dos três segmentos de renda mais baixa. Já para as três faixas de renda mais alta, o maior impacto veio do grupo de transportes.

Segundo o Ipea, para as famílias com menor renda, mesmo diante de uma deflação em itens importantes como arroz (-2,1%), feijão (-1,7%) e óleo de soja (-0,4%), os aumentos de preços das proteínas animais, especialmente do frango (4,5%), dos ovos (1,6%), da batata (20%), do açúcar (4,6%) e do café (7,6%) explicam a pressão inflacionária que vem dos alimentos.

Já a alta inflacionária do grupo de transportes deve-se aos reajustes de 2,8% da gasolina e de 4,7% do etanol, combinados com a alta nos preços dos automóveis novos (1,8%) e dos serviços de aluguel de veículos (6,6%), mesmo com a queda de 10,7% das passagens aéreas.

O grupo de habitação foi o terceiro que mais influenciou todas as faixas de renda, puxado pelos reajustes de 1,1% da energia elétrica, de 2,7% do gás encanado e de 2,4% do gás de botijão.

Segundo o Ipea, as famílias de renda baixa e média baixa são as que apresentam as maiores taxas de inflação (5,9%) no acumulado do ano.

Os dados acumulados em 12 meses mostram que, apesar da aceleração inflacionária generalizada, a taxa de inflação das famílias de renda muito baixa (10,63%) mantém-se em patamar acima da observada na faixa de renda alta (8%), pressionada pelas variações de 16,6% dos alimentos no domicílio, de 21,1% da energia elétrica, de 31,7% do gás de botijão e de 5,6% dos medicamentos.

“Já para as famílias de renda mais alta, além dos reajustes de 41,3% dos combustíveis, de 30,2% das passagens aéreas e de 12,4% dos aparelhos eletroeletrônicos em 12 meses, a recente recuperação dos preços dos serviços de recreação, cuja alta em 12 meses passou de 0,07% em janeiro para 5,3% em agosto, explica grande parte dessa aceleração inflacionária”, indicou a pesquisa do Ipea. (Cristina Índio do Brasil/Agência Brasil)

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O serviço já recebeu, só na cidade, cerca de 2.600 trotes de dezembro de 2020 a setembro deste ano de 2021

O trabalho desenvolvido pelo Consórcio Intermunicipal da Rede de Saúde de Urgência e Emergência do Leste de Minas (Consurge) é de extrema importância, afinal, por meio dele são gerenciados os atendimentos do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com o objetivo de chegar rapidamente à vítima que esteja em situação de urgência ou emergência.

Mas, em Governador Valadares, há uma situação que dificulta os trabalhos do consórcio: o serviço já recebeu cerca de 2.600 trotes de dezembro de 2020 a setembro deste ano de 2021. Segundo o secretário executivo do Consurge, Narcelio Alves, os trotes, além de aumentarem os riscos de sequela e morte de quem realmente precisa, ainda gera prejuízos financeiros, uma vez que os carros de pré-atendimento são enviados a lugares em que não são necessários.

“Hoje nós trabalhamos com 86 municípios, atendendo mais de um milhão de habitantes nessa região vasta. Por isso, o trote pode ocasionar o envio equivocado tanto do Samu quanto do carro de bombeiros, o que aumenta os riscos de sequelas ou até de morte, já que a unidade pode atender uma chamada falsa, quando poderia estar atendendo outro chamado real. Fora os prejuízos financeiros, umas vez que a saída de uma unidade pode girar em torno de 2 mil a 5 mil reais, valor muito elevado para ser gasto com trotes”, explicou.

Thiago França, que além de médico clínico é médico regulador do Samu, explicou a dinâmica de funcionamento das chamadas feitas ao serviço de emergência, pelos números 192 e 193, e falou dos riscos que os trotes trazem para as vítimas reais, que esperam por atendimento: “O solicitante liga para o 192, nossos atendentes colhem os dados pessoais e encaminham a chamada para mim, e eu analiso se a ambulância que irá atender será a de atendimento básico ou avançado. Chegando ao local, os socorristas me passam os dados do paciente e vejo se ele será atendido e medicado no local ou se será preciso ir até uma unidade de saúde. Aqui nós trabalhamos contra o tempo, e o trote atrapalha tudo. Acabamos mandando uma equipe para um lugar que não é necessário, sendo que ela poderia estar ajudando a socorrer vítimas reais”.

Campanhas educativas

Geralmente, as ligações classificadas como trotes são feitas por crianças. Por isso, anualmente, o Samu faz campanhas educativas e de conscientização da população, para redução do número de trotes.

“O Samu regional começou a funcionar efetivamente em 2019 e, de lá pra cá, tivemos mais de dois mil e seiscentos trotes, um número alto que nos causa preocupação, sendo 70% dos trotes feitos por crianças. Por isso, o Samu e o Corpo de Bombeiros trabalham com o Núcleo de Educação Permanente para divulgar os personagens Samusinho e Foguinho, que têm o objetivo de conscientizar a população e, principalmente, as crianças nas escolas”, disse Narcelio Alves.

Trote é crime

De acordo com o artigo 266 do Código Penal Brasileiro, passar trote para serviços de emergência é crime e o infrator pode pegar de um a seis meses de detenção.

Como grande parte dos trotes é feita por menores, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera como gravíssimo e a criança ou adolescente é encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude, para que sejam aplicadas as medidas socioeducativas, de acordo com a gravidade do trote, dentro da legislação vigente.

O Consurge

Criado em 2014 com o objetivo de gerenciar o Samu da região Macro Leste de Minas Gerais, o Consórcio Intermunicipal da Rede de Saúde de Urgência e Emergência do Leste de Minas (Consurge) envolve, atualmente, 51 municípios e 776.203 habitantes.

Pelos números 192 e 193 é possível solicitar o socorro em situações de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras. Para ter o controle dos automóveis, na base de ligações do Samu e do Corpo de Bombeiros, as ambulâncias são supervisionadas da saída até o local onde será feito o atendimento.

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Empresários do ramo de hotelaria estão otimistas para o ano de 2022

Após um período turbulento, em decorrência da pandemia de covid-19, os hotéis e pousadas de Governador Valadares estão retomando suas atividades. Para voltar a receber hóspedes, o setor precisou adotar protocolos de segurança sugeridos pelos órgãos sanitários. O “novo normal”, apesar do clichê, agora faz parte da rotina de quem trabalha e de quem procura um hotel ou pousada no município. E empresários do ramo de hotelaria estão otimistas para o ano de 2022.

Após Governador Valadares avançar para o Nível de Alerta Baixo para a covid-19, empresários do segmento de pousadas e hotelaria celebram a oportunidade de poder contar com mais flexibilizações, a fim de ampliar a quantidade de hóspedes. Além disso, a maior parte do estado avança para a onda verde do Programa Minas Consciente, o que significa menos restrições nos setores da economia.

Como em outros segmentos, o hoteleiro se sentiu obrigado a refletir sobre o uso do espaço, quantidade de hóspedes, protocolos de segurança, enfim, tudo devido à pandemia do novo coronavírus. Após um ano e meio, o setor projeta uma retomada gradual neste segundo semestre de 2021, e uma normalidade próxima do que foi antes da pandemia em 2022. Ao todo, Valadares tem 30 hotéis e pousadas. Mas, por ora, a volta dos turistas à cidade ocorre de forma lenta.

Para o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Governador Valadares, Marcelo Schlaucher, à medida que a vacinação avança, o segmento de eventos e turismo registram uma recuperação com mais intensidade. “Existem algumas restrições, mas estão relacionadas e medidas de segurança, nada que impeça a ampliação do número de hóspedes. Ano passado foi bem rigoroso, mas aos poucos estamos acompanhando o setor retomar. À medida que a cidade também volta a realizar eventos, o setor vai retornando”, afirma.

Marcelo ressalta as iniciativas que auxiliam e impulsionam o setor. “A gente trabalha em busca de fomentar o turismo local. Inclusive, tem um projeto da Fundação Renova para ajudar o turismo da cidade. O que a gente tem notado é que as pessoas estão procurando mais os hotéis do que antes. Claro que isso vai demorar um tempo para ser o que era antes. Até todo mundo ir perdendo o medo de viajar, vai demorar um pouco”, analisa.

Para Daniele Varela, gerente geral de um hotel localizado no bairro Morada do Vale, em Valadares, a expectativa é de que 2021 seja bem melhor do que 2020. De acordo com ela, a pandemia de covid-19 trouxe um novo perfil de hóspede para cidade. “A retomada está acontecendo de forma normal e com um novo perfil de hóspede. A pessoa está ficando mais tempo na cidade. Temos outros perfis, que vão desde hóspede corporativo, que vem para cidade a negócio, o hóspede que passa pela cidade para ficar um dia e depois vai para outro destino, além dos hóspedes que buscam a cidade para turismo e lazer. É importante frisar que, mesmo com a flexibilização, a gente continua com as medidas de segurança desde o início da pandemia. Ainda não estamos com ocupação total. Mas estamos bastante otimistas para que o segundo semestre de 2021 seja melhor do que o ano passado”, disse.

Além dos hotéis, o segmento de pousadas e chalés também foi prejudicado pela pandemia. Empresários foram obrigados a se reinventar durante os períodos mais difíceis, principalmente no segundo semestre de 2020 e primeiro semestre de 2021. É o caso de uma pousada localizada na Ibituruna, destino bastante procurando por turistas. “A gente ainda está trabalhando com as restrições de segurança, não todos os dias da semana, como era antes, mas estamos percebendo que o movimento está voltando, principalmente nos finais de semana. As pessoas estão cansadas de ficar em casa nesse calor e estão buscando ambientes mais ecológicos, com mais espaço, sem aglomerações e mais contato com a natureza. Nas refeições, optamos por servir à la carte, na mesa de cada cliente. Portanto, cada um vai fazendo a sua parte e aos poucos vamos retomando o nosso setor”, explicou a proprietária da pousada, Viviane do Vale.

Em outra pousada, também localizada na Ibituruna, as acomodações aos poucos voltam ao normal, e cada vez mais turistas estão optando por ambientes de paz e sossego. “Finais de semana estamos trabalhando com 100% das ocupações, e durante a semana, 20%. A redução durante a pandemia foi de 30%, mas, graças à estrutura da nossa pousada, não teve muito impacto. A pousada oferece mais espaço, os chalés são separados dos outros. Aumentamos os horários das refeições e do café da manhã. Adotamos, além disso, levar o tira-gosto do hospede à varanda do seu chalé. O ambiente é bem integrado à natureza e próprio para quem está buscado um local de paz e sossego”, afirmou Alejandro Cuattrin, administrador da pousada.

“Hoje nosso público gira em torno de 70%, vindo de fora da cidade. São pessoas buscando destinos mais tranquilos; muitos hóspedes do Vale do Aço ou do Espírito Santo”, ressaltou Alejandro.

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O caso foi no início da noite de ontem (14), na estrada de acesso à região de Vila Martins, zona rural de Alpercata. A vítima pode ter batido de moto em um animal.

Pessoas que passavam pelo local encontraram o corpo de Rodrigo Medeiros de Jesus, de 30 anos, e acionaram a PM. De acordo com testemunhas, a vítima provavelmente bateu com a moto em algum animal devido aos pelos encontrados na moto. 

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Aplicação de índice defasado tira possibilidade de lucro real no fundo.

Criado em 1966, por meio de uma lei sancionada no dia 13 de setembro daquele ano, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) completa 55 anos de existência nesta segunda-feira (13). A data ocorre em meio a um momento em que os trabalhadores se veem às voltas com os efeitos da alta inflacionária (5,67% no ano e 9,68% nos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), elevado índice de desemprego (14,1% de acordo com a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad Contínua) e retração da atividade econômica nacional.

O temor de que a inflação prejudique os trabalhadores com contas vinculadas, fazendo com que os rendimentos do fundo não acompanhem o aumento dos preços, reacende o debate em torno da forma como os correntistas são recompensados pelos valores poupados compulsoriamente. Já as dificuldades econômicas motivam parlamentares a proporem mudanças nas regras de funcionamento do FGTS. Modificações que vão da possibilidade do beneficiário usar parte do dinheiro guardado para pagar dívidas ativas com a União a novas modalidades de saque, passando pela possibilidade do correntista escolher a instituição financeira e a modalidade de aplicação financeira de sua preferência.

Criado para proteger o trabalhador com registro em carteira profissional em caso de demissão sem justa causa, o FGTS é como uma espécie de poupança obrigatória em cuja conta os empregadores depositam o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. Ao longo do tempo, tornou-se também uma importante fonte de financiamento de projetos de infraestrutura urbana, sendo a principal fonte de recursos para financiamento habitacional do país. Segundo a Caixa, só entre 1990 e 2020, mais de 7 milhões de unidades habitacionais foram financiadas com recursos do fundo.

Como cada beneficiário só pode sacar os valores acumulados em situações específicas, previstas em lei, as contas vinculadas ao fundo são remuneradas com juros de 3% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR). Acontece que, desde o fim de 2017, a TR está em 0%.

Ou seja, na prática, o saldo em conta vem sendo corrigido em apenas 3% ao ano. Percentual, atualmente, inferior a indicadores inflacionários. Para especialistas do mercado financeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, o indicador da inflação oficial do país) atingirá 7,27% este ano e 3,95% em 2022. Já a Selic, que é a taxa básica de juros da economia e que, em agosto de 2020, estava em seu menor patamar histórico, 2% ao ano, vem sendo elevada gradualmente, chegando, atualmente, a 5,25% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic atinja 7,5% ao ano no fim de 2021.

Desde 2014, tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação judicial (ADI 5090) apresentada pelo partido Solidariedade, que pede à Corte que o dinheiro dos trabalhadores passe a ser corrigido por outro índice “constitucionalmente idôneo”. Para a legenda, desde o fim dos anos 1990 que a TR se descolou de outros índices inflacionários, prejudicando os correntistas. Na ação, o Solidariedade cita, como exemplo, a discrepância observada em 2013: naquele ano, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) atingiram, respectivamente, 5,56% e 5,84%, a TR foi de 0,19%.

Além da ação direta de inconstitucionalidade, há milhares de ações individuais que buscam, na Justiça, a reparação da desvalorização do saldo do FGTS. Porém, em setembro de 2019, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinou a suspensão de todos os processos judiciais que questionam o uso da TR como índice de correção monetária do fundo. Desde então, milhões de brasileiros aguardam pela decisão final da Corte.

Modalidades de saque

Todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tem direito ao FGTS, bem como os trabalhadores domésticos, rurais, temporários, intermitentes, avulsos, safreiros (operários rurais que trabalham apenas no período de colheita) e atletas profissionais.

O beneficiário pode sacar os recursos disponíveis caso seja demitido sem justa causa; se aposente; complete 70 anos de idade (mesmo que continue trabalhando) ou fique por três anos ininterruptos fora do regime do FGTS, inativando sua conta.

Também é possível acessar o dinheiro disponível pelo término do contrato de trabalho por tempo determinado; rescisão contratual por falência ou morte do empregador ou por motivo de força maior (incluindo anulação do contrato); comprovada necessidade pessoal em caso de desastres naturais; suspensão do trabalho avulso e caso o trabalhador seja diagnosticado com HIV ou câncer, bem como em estágio terminal de doenças graves. Em caso de falecimento do beneficiário, seus dependentes também podem sacar o recurso disponível.

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Clientes da companhia podem pagar fatura por meio do PIX

Os clientes da Cemig já podem utilizar uma nova forma de pagamento da fatura de energia.Trata-se do PIX, modalidade que tem ganhado cada vez mais a adesão dos brasileiros. A nova opção é uma forma moderna e cômoda para quitação das faturas, além de garantir ainda mais segurança e agilidade para os clientes da empresa.

Para realizar o pagamento por meio do PIX, utilizando a fatura física, basta o cliente fazer a leitura do QRcode com a câmera do celular e pagar a fatura pelo aplicativo do seu banco. O QRCode está presente no campo “Reaviso de contas vencidas/ Débitos anteriores” da conta ou ao lado do código de barras tradicional. Atualmente, mais de 65% das faturas físicas (primeira-via original) emitidas possuem a opção de pagamento via PIX e a meta da Cemig é atingir 100% até dezembro de 2021.

As segundas-vias das contas emitidas nos canais de atendimento também disponibilizam a opção para pagamento via PIX. Caso o cliente deseje pagar dessa forma e sua fatura física ainda não possua a opção, basta solicitar a segunda-via digital por meio do Cemig Atende Web (atende.cemig.com.br) ou pelo WhatsApp (número 31 3506-1160).

Se o cliente optar por utilizar o aplicativo Cemig Atende, há mais uma facilidade: pelo aplicativo, além da fatura digital com o QRCode PIX, existe a opção “copia-cola” do código PIX para permitir o pagamento em seu banco digital de preferência, sem a necessidade de utilização da câmera do celular.

Repercussão

De acordo com Wellington Fazzi Cancian, gerente de Arrecadação e Adimplência da Cemig, além da comodidade de não precisar sair de casa para efetuar o pagamento, o PIX oferece mais agilidade, pois o cliente consegue ver de forma mais rápida a atualização do débito dele na Cemig. 

“Com o PIX, estamos vivendo uma grande evolução nas formas de pagamento no Brasil e as faturas de energia elétrica têm papel fundamental para essa transformação. Por isso a companhia disponibiliza essa opção de pagamento nas faturas originais e segundas-vias digitais em seus canais de atendimento. Portanto a recomendação aos nossos clientes é: prefira pagar via PIX, é simples, rápido e seguro”, comenta o gerente.

Fatura por e-mail

A Cemig também incentiva os clientes a realizarem o cadastro para receberem as contas de energia elétrica por e-mail. Além de proporcionar mais comodidade, esse tipo de cobrança é totalmente sustentável, pois reduz a emissão de papel e, consequentemente, o impacto ambiental do processo. Atualmente mais de 600 mil clientes da empresa já aderiram à conta digital.

Ao optar pela fatura por e-mail, o consumidor receberá todo mês em seu correio eletrônico uma mensagem da Cemig (pelo endereço de e-mail cemig@faturacemig.com.br) com o arquivo da conta de energia. Para garantir o recebimento, é importante manter o cadastro na Cemig atualizado, em especial o endereço de e-mail do titular ou do responsável pelo pagamento da conta.

manda Regina Mascarenhas Diniz, gerente de Gestão do Cadastro e Faturamento de Clientes da Cemig, afirma que os clientes que aderem à fatura por e-mail possuem várias vantagens, como garantia e agilidade no recebimento da conta. “Ter acesso a uma conta on-line é fácil e a quantidade de pessoas que optam por esse meio vem crescendo cada vez mais, uma constatação da eficiência e segurança do serviço”, afirma.

Para passar a receber a fatura por e-mail, basta solicitar a adesão via WhatsApp Cemig; Cemig Atende Web ou Aplicativo Cemig Atende. A solicitação pode ser feita também via telefone (no número 116) ou, ainda, de forma presencial nas agências. 

*Com informações da Agência Minas

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Um homem morreu atropelado por um caminhão na manhã desta segunda-feira (13), na BR-116, próximo ao bairro Jardim Ipê, em Governador Valadares. A vítima ainda não foi identificada.

Segundo informações passadas pela PM, o homem caminhava pelas margens da rodovia e acabou sendo atingido por um caminhão que seguia sentido posto da Polícia Rodoviária Federal.

A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A Polícia Civil encaminhou o corpo ao IML.

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A quinta edição da Copa Valadarense de Canoagem foi realizada na manhã de ontem (12), na Ilha dos Araújos. A competição que foi promovida pelo canoísta William Huck, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo e da iniciativa privada, marcou a retomada das disputas de canoagem em Valadares, depois de mais de dois anos.

William Huck destacou essa retomada de competições e conta que o evento superou suas expectativas, pois contou com a participação de competidores da nova e da velha geração, além de ter um bom público presente. “Tomei a iniciativa de realizar esse evento junto com amigos da nossa associação. Vou confessar que o evento superou as expectativas. Passamos muito tempo sem competições, pois a última aconteceu em 2019, e não acreditava que poderia conseguir tanto êxito neste evento com um bom número de inscrições. Graças a Deus, o movimento foi bacana, teve boas disputas nas águas do rio Doe, as pessoas vieram acompanhar, além do apoio dos patrocinadores que abraçaram o evento.” 

Além de estar à frente da organização e também competir, Huck teve o privilégio de ver sua filha, Yasmin, de 10 anos, vencer a categoria Turismo Junior. “Eu venho trabalhando com minha filha já algum tempo e ela vem praticando e crescendo a cada dia. A emoção de ver minha filha do pódio é demais, pois ela tomou gosto do esporte e sempre pede para poder ‘brincar’ na água. Acredito que, sim, ela pode ser um destaque em um futuro.”Sobre as próximas competições, Huck destaca que ainda não tem nada programado até o final do ano, mas ressaltou que em 2022 já está garantida a realização da 2ª Copa Huck de Canoagem e a 6ª Copa Valadarense de Canoagem.

Resultados

4.5 Sênior: Izaías Lobo (campeão), Samuel (2º lugar) e Lucas Coelho (3º lugar)
4.5 Master:William Huck (campeão), Paulinho Guido (2º lugar) e Alisson (3º lugar)
Turismo Sênior: Marquinhos (campeão), Yago (2º lugar), Thiago (3º lugar), Leleu (4º lugar) e Maurício (5º lugar)
Turismo Master: Paulinho Guido (campeão), Alisson (2º lugar), Bráulio (3º lugar), Guilherme (4º lugar) e Anderson (5º lugar)
Turismo Duplo: William Huck e Wesley (campeões), Izaías Lobo e Wallace (2º lugar) e Helmer Cândido e Leonardo (3º lugar)
Turismo Feminino : Cidinha (campeã), Laysa (2º lugar), Mirtes (3º lugar), Giovanna (4º lugar) e Flávia (5º lugar)
Turismo Duplo Misto: Rodrigo e Cláudia (campeões), Moreira e Mirtes (2º lugar), Cidinha e Vadico (3º lugar) e Helmer e Flávia (4º lugar)
Turismo Junior : Yasmin (campeã), Darlan (2º lugar) e Pedro (3º lugar)
Turismo Iniciante: Guido (campeão), Antony (2º lugar), Lucas (3º lugar), João Pedro (4º lugar) e Daniel (5º lugar)
Stand Up Paddle: Paulinho Guido (campeão), Marques (2º lugar), Izaías Lobo (3º lugar) e Leleu (4º lugar)

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O serviço conta com a concessão do benefício de passagem de ônibus para a cidade do migrante

Desde 2002 Governador Valadares conta com o Serviço de Atendimento aos Migrantes, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS). O objetivo é oferecer auxílio para famílias ou pessoas que estejam vivenciando essa situação e estão de passagem pela cidade. A ideia é evitar o agravamento da situação e a consequente permanência nas ruas. 

Ao longo desses 19 anos, o serviço passou por algumas alterações. A mais recente foi a mudança de endereço – antes o órgão era no prédio da SMAS e agora passou a funcionar no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), na rua Belo Horizonte, 816, Centro.

DRD conversou com Ana Paula, que é assistente social de apoio ao migrante em Valadares. Ela explica que o serviço começou em 2002 com recursos do Estado. A partir de 2015 ficou só na responsabilidade do Município gerir e destinar os recursos necessários para auxiliar pessoas em situação de migração.

O serviço conta com atendimento de escuta qualificada, bem como orientações, encaminhamentos para a rede socioassistencial, concessão do benefício de passagem intermunicipal e articulação e fomento de uma rede de proteção social na cidade de origem do migrante. “A maioria são pessoas que saíram de sua cidade de origem em busca de uma vida melhor, buscam trabalho temporário em outras cidades, mas acabam desistindo e querem retornar para casa, só que não têm condição financeira para voltar”, explicou.

De acordo com Ana Paula, a maior parte dos usuários do serviço são pessoas vindas de Naque, Teófilo Otoni, Divinolândia de Minas, Manhuaçu, Caratinga e até Colatina (ES). A demanda tem crescido nos últimos meses. De janeiro a agosto deste ano foram atendidos no setor 540 migrantes.

“O Serviço de Atendimento aos Migrantes fornece passagens para esses migrantes, através de parceria com uma empresa de ônibus, que disponibiliza até duas passagens para duas cidades: Inhapim e Teófilo Otoni. A passagem de ônibus é concedida após uma análise da equipe responsável, que faz contatos com familiares ou outras pessoas do convívio do cidadão migrante, na sua cidade. A equipe de assistência social do município de destino é comunicada, para garantir o atendimento local do usuário e também de sua família. O usuário do serviço só pode contar com o recurso de obter passagens a cada dois anos”, explicou a assistente social.

Ainda segundo Ana Paula, a SMAS está buscando parcerias com outras empresas de transporte que ofereçam viagens para as rotas que passam pelas BRs 381 e 259, sentido Espírito Santo.

Como é o acolhimento?

Enquanto permanecem no município, os usuários são encaminhados para unidades de acolhimento institucional, em caráter temporário. “A gente tenta ajudar o máximo possível. Quando o migrante chega aqui, é oferecido primeiro um atendimento de acolhida, servimos um lanche, um café ou um banho. Após esse acolhimento, fazemos o cadastro do usuário, para tentar entender a sua situação; e se preciso for, encaminhamos para o Abrigo Noturno, até que se consiga uma passagem para retornar para sua casa, ou tentamos entrar em contato com a Prefeitura da cidade de origem do migrante, para que o busque aqui em Governador Valadares. Importante ressaltar duas coisas: o serviço não atende usuários que residem em Valadares e o prazo do migrante ficar aqui e contar com o acolhimento do serviço é no máximo de 60 dias. Passou desse prazo, o pessoa não é mais considerada um migrante”, explicou a assistente social.

Devido à demanda, é bastante comum encontrar migrantes que vagam pela cidade sem saber onde buscar ajuda, e acabam sendo confundidos com moradores em situação de rua. “A demanda tem crescido bastante nos últimos anos; porém, a maioria dos migrantes é confundida com pessoas em situação de rua. Depois de dois meses, pessoas que chegam à cidade já não podem ser consideradas migrantes. Aí já é um trabalho do Centro Pop, que também presta serviço de acolhimento aos moradores em situação de rua. Por isso, é importante fazer o cadastro dos usuários. Assim, podemos dar as orientações corretas”, ressaltou.

Diferenças entre migrantes e refugiados

É cada vez mais comum se deparar com venezuelanos transitando pelas ruas de Governador Valadares. A maioria escolheu o Brasil para tentar reconstruir a vida por causa da crise econômica que afeta a Venezuela. Muitos vieram na condição de migrantes, para viver aqui, obter livre trânsito e ganhar um visto de pelo menos dois anos. Outros, na condição de refugiados. Mas, existe alguma diferença entre eles?  Sim, existe uma diferença.



Refugiados são pessoas que escaparam de conflitos armados ou perseguições. Com frequência, sua situação é tão perigosa e intolerável, que devem cruzar fronteiras internacionais para buscar segurança nos países mais próximos, e então se tornam ‘refugiados’.
Já o migrante escolheu se deslocar de uma região para outra não por causa de uma ameaça direta de perseguição ou morte, mas principalmente para melhorar sua vida em busca de emprego, ou por outras razões. 

“Podemos até considerar que pessoas de outros países que chegam aqui sejam migrantes. Mas a maioria chega aqui com o intuito de pedir dinheiro. O objetivo do serviço não é esse. Normalmente, esses estrangeiros não têm a intenção de retornar para seu país de origem. Acredito que estão em busca de refúgio ou asilo, ou melhores condições de vida. Temos apenas um caso de um argentino que veio aqui à procura de passagem para visitar um amigo em Naque (MG). Fora isso, não tivemos outros atendimentos desse tipo. O nosso fluxo maior sempre foi de pessoas de cidades vizinhas” .
Ana Paula
O Serviço de Atendimento aos Migrantes funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas, na rua Belo Horizonte, 816, Centro. E a concessão de passagem funciona das 8 às 14 horas.
Serviço de Atendimento aos Migrantes passa a funcionar em outro local em Valadares: na rua Belo Horizonte, 816, Centro
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Neste ano, mais de 28 milhões de livros foram vendidos no Brasil, aumento significativo se comparado com os 18,9 milhões de exemplares vendidos no mesmo período de 2020

Apesar de o brasileiro não ter o hábito da leitura, o ano de 2021 tem surpreendido com boas notícias no mercado livreiro no Brasil. Conforme pesquisa feita pela Nielsen Bookscan, em conjunto com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), neste primeiro semestre, mais de 28 milhões de livros foram vendidos no Brasil, um salto de 48,5% em relação aos 18,9 milhões de exemplares vendidos no mesmo período de 2020. Os dados são do 7º Painel do Varejo de Livros no Brasil.

Os índices ainda apontam que, entre 21 de junho e 15 de julho de 2021, o setor teve a melhor marca do ano. Tudo graças às ações promocionais de plataformas digitais conhecidas por terem preços baixos. Neste ano foram 4,7 milhões de livros vendidos, contra 2,95 milhões na mesma época de 2020. O salto de 59,3% em vendas registrou 185.52 milhões de reais contra os 117 milhões de 2020.

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A advogada Ingrid Azevedo, de 39 anos, contou que é apaixonada por leitura e que, apesar de gostar muito de ficção, lê mais livros de literatura e direito, necessários em sua profissão. Segundo ela, as leis, códigos e doutrinas jurídicas mudam o tempo todo, e ficar desatualizada não é uma opção.

“Eu gosto muito de ler. É como viajar sem sair de casa, é estimular os sonhos e sentir-se neles. Quem lê, aprende a escrever corretamente e desenvolve um linguajar vasto e rebuscado. Tenho muitos livros em casa, de romance a ficção, de direito, literatura e até de conhecimentos gerais. Entendo que, para um bom advogado, a leitura seja extremamente necessária. Nós, advogados, lidamos com leis, códigos e doutrinas jurídicas o tempo todo, sem contar que a lei se modifica constantemente, e temos de estar a par de suas inovações. Hoje, além dos livros jurídicos, eu leio muito história brasileira e mundial, livros de conhecimentos gerais, romances, dentre outros. O importante é não ficar sem ler”, contou.

E se você acha que a leitura ajuda somente os grandes profissionais, o menino Cainã Miqueias, que acabou de sair do ensino médio, mas que já tem um grande currículo, contou que a leitura é um dos fatores mais importantes em sua trajetória. De acordo com ele, ler ajuda não só a melhorar o vocabulário, mas o senso crítico.

“Eu gosto de ler, gosto de ter livros físicos e, apesar de ‘Mais Esperto que o Diabo de Napoleon Hill’ ser meu livro favorito, costumo ler livros de conhecimento em negócios, desenvolvimento pessoal e assuntos pertinentes a uma vida mais abundante. A leitura se faz importante pra vida! O hábito da leitura colabora para uma vida profissional abundante e nos permite cada vez mais alimentar o nosso pensamento crítico e expandi-lo. Por isso, todos deveriam ter esse hábito”, recomenda.

“Eu sou formada em engenharia de produção e, por ser o curso muito focado em matemática, nunca agucei muito meu lado leitor. Até meu irmão mais novo, que ama ler livros, me indicar um que ele disse que eu gostaria. Naquele dia em comecei a ler ‘O teorema Khaterine’ e não parei mais. Hoje sei da importância da leitura, tanto para o intelecto quanto para a saúde mental. Gosto de livros de romance, aventuras leves e os de autoajuda. Hoje sou uma amante da literatura”, contou Cynthia Silva, engenheira de produção.

Quem sabe bem da importância da leitura e, mais ainda, de ensinar e incentivar o hábito, é a também advogada Poliana Ramos. Um de seus objetivos é incentivar a filha, que ganhou seu primeiro livro com apenas 3 anos.

“Eu leio muitos livros, compro livros todos os meses e tenho uma biblioteca em casa e outra no meu escritório. A maioria das minhas leituras é relacionada a questões jurídico-trabalhistas e gestão de empresas, mas gosto muito de ler outros temas, por lazer, por prazer pela leitura. Tenho uma filha de 9 anos de idade e ela também tem hábito de leitura. Ganhou o primeiro livro quando tinha 3 anos de idade. A leitura lança luzes sobre nossas vidas e, como disse Monteiro Lobato, ‘quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê’,” destaca.

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