Governador Valadares é uma cidade com economia fortemente estruturada no comércio e na prestação de serviços. Segundo o IBGE, só esses segmentos são responsáveis por mais de 60% do PIB (Produto Interno Bruto) do município. Levando em consideração esses dados, no mês de março a Prefeitura de Governador Valadares sancionou um lei de incentivo fiscal, com o objetivo de atrair startups e empresas de tecnologia para a cidade.

“A gente percebeu que é preciso diversificar a economia de Valadares. Então, com essa intenção, incentivar e deixar a nossa cidade mais competitiva a outros tipos de negócios, não só os tradicionais. É uma área [segmento de tecnologia] que tem um ganho de produtos com alto valor agregado, que emprega serviços profissionais mais qualificados. Então, absorve a nossa mão de obra formada aqui”, explicou a secretária municipal de Desenvolvimento e Inovação, Beatriz Almeida.

Conforme lei publicada no Diário Oficial do Município, as empresas do setor de tecnologia e startups sediadas ou que vierem a se instalar em Valadares poderão ter redução do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) para o mínimo constitucional de 2%. A lei também prevê isenção do imposto de compra do primeiro imóvel (ITBI) para instalação dessas empresas no município. 

As empresas que se instalarem no Parque Científico e Tecnológico Figueira do Rio Doce poderão ter esses e outros benefícios previstos na lei. As regras para acesso aos benefícios serão definidas em portaria própria até 90 dias após a publicação da lei. 

O ecossistema de startups vem amadurecendo no últimos anos, e Valadares possui potencial para investir no setor de tecnologia. De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Inovação, no final de 2021, a cidade contava com a presença de 24 startups, destacando-se as healthtechs (empresas do segmento de saúde). Para a secretária, a justificativa se baseia na grande presença de cursos de graduação e pós-graduação em ciências da vida e um mercado consolidado de serviços em saúde.

A secretária ainda reforça que Valadares está, atualmente, na 9ª posição em número de empresas desse segmento em Minas Gerais, e se consolida cada vez mais nesse cenário do mercado, com o processo de desenvolvimento do setor de tecnologia na cidade acontecendo de forma gradativa, na medida em que políticas públicas são direcionadas para a atração desses modelos de negócios.

“Esse incentivo [fiscal] torna Valadares muito mais competitiva, faz com que a gente entre mesmo na rota de inovação. A gente começa a ter já a infraestrutura, e com o incentivo bem interessante. Além disso, a cidade está na área da Sudene; então, são mais benefícios possíveis para que as empresas venham para cá. Temos também seis instituições de ensino superior na cidade, é uma cidade com muita mão de obra qualificada, com uma logística muito interessante e com todos esses benefícios para a inovação”, disse Beatriz Almeida.

Há 13 anos atuando no mercado de tecnologia em Governador Valadares, o empresário Leandro Vieira avalia que o incentivo fiscal é uma ação favorável para a atração de novas empresas, além de ampliar as possibilidades daquelas que já estão estabelecidas na cidade.

“Eu avalio de forma muito positiva. Eu acho que essa benfeitoria, digamos assim, que foi feita vai ajudar com que a gente consiga reverter esse investimento para áreas que são muito importantes no nosso segmento: qualificação de mão de obra, atração de novas empresas, renovação de equipamentos”, disse Leandro Vieira.

O empresário destaca também que o segmento de tecnologia é muito competitivo e necessita de investimentos assertivos em mão de obra e tecnologia de ponta, e a integração de ações entre instituições de ensino superior, poder público e iniciativa privada servem cada vez mais para fortalecer as ideias inovadoras e diversificar a economia local. “Quando a gente olha para o mercado de tecnologia, ele paga melhor que outros segmentos. Então, a gente vai conseguir ter uma mudança na dinâmica financeira da cidade como um todo”, explica Leandro.

Nessa quarta-feira (30) abriram as inscrições para a Escolinha de Atletismo da Estação Olímpica de Valadares. As aulas são gratuitas e começarão no dia 5 de abril. O público destinado são crianças e adolescentes de 7 a 17 anos.

A iniciativa é da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (SMCELT) em parceria com a UFJF-GV.  As aulas acontecerão nas terças e sextas-feiras, no horário de 16h às 17h30.

Para se inscrever basta apresentar cópia da identidade ou da certidão de nascimento. Para mais informações entre em contato com Mazzarello (Estação Olímpica) 99803-5747 ou Marcus (da UFJF-GV) no telefone: 99828-1986.

Estação Olímpica

A Estação Olímpica foi inaugurada em 2014, com o objetivo de incentivar a população valadarense à prática de esportes. O local conta com piscinas, pista de atletismo e campos de futebol, com toda a estrutura de vestiários e arquibancadas para 600 lugares. Além de biblioteca, sala multimídia e laboratório de informática.

A Estação também é utilizada por grupos de corrida profissionais, para o treinamento físico de policiais militares e para caminhadas. Fica localizada na rua Engenheiro Felipe Moreira Caldas, nº 1.100, no bairro Parque Fraternidade.

Nos dois últimos anos, devido a pandemia de covid-19, a concessionária de transporte público urbano da cidade passou a adotar um esquema de horário reduzido, em virtude da diminuição na demanda. A decisão aconteceu porque vários setores suspenderam as atividades presenciais e adotaram o sistema de home office.

Com um grande contingente de pessoas em casa, o transporte público teve que se adaptar à situação. Agora, com o avanço da vacinação e a flexibilização nas orientações passadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), vários setores retomaram as atividades presenciais, e o sistema de transporte público não tem conseguido acompanhar satisfatoriamente a nova realidade.Além da redução nos horários e da diminuição da frota, questões como qualidade e limpeza dos veículos, a falta de ar-condicionado e a ausência de cobradores têm gerado muitas reclamações por parte de quem precisa utilizar o transporte público municipal diariamente. A população reclama que os horários em diversas linhas são escassos, e que algumas nem sequer funcionam aos finais de semana e feriados.

Os irmãos Gilmar e Gilda Moreira Nunes, da Fazenda Santa Quitéria, em Itamarandiba, mudaram completamente a condução da horta da propriedade, após concluírem o curso de Horta em Casa, oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos. Frutos da sucessão familiar, continuaram a trabalhar nos moldes das gerações anteriores e, até então, não tinham investido em capacitação para desenvolver o patrimônio da família. “Sempre tive horta, mas nunca trabalhei com técnica. O que aprendi no curso é outro patamar! Eu plantava achando que estava fazendo certo e descobri que quase tudo estava errado”, relatou Gilmar, que organizou os canteiros e aprendeu a calcular a quantidade necessária de adubo.

Gilda também começou a trabalhar com outras técnicas: aprendeu a fazer os canteiros, fazer a irrigação e agora vai construir uma estufa. “Aprender é muito bom e vou aumentar também a minha produção. Além de tudo, aprendi que não dá para fazer as coisas da forma antiga. Se produzirmos mais, melhoramos a nossa qualidade de vida também”.

Após o período crítico de pandemia e com mais capacitação, os irmãos voltaram a vender na feira de Itamarandiba. “Agora dá para aumentar a produção, pois também aprendemos a combater as pragas com produto orgânico”, contou Gilda.

O gerente regional do Sistema FAEMG em Araçuaí, Luiz Rodolfo Antunes Quaresma, ressalta que “a sucessão familiar traz consigo o legado e muitas vezes também a repetição de erros, mas, quando o produtor ou produtora se coloca disponível para aprender, consegue desviar o caminho e levar inovação à propriedade, que terá mais chances de ser economicamente sustentável”.

“Muitas vezes é necessário que o produtor entenda que precisa começar tudo de novo. O nosso corpo técnico tem o compromisso de apresentar o que ele precisa e não o que ele quer. Os instrutores e técnicos estão preparados para que, dentro das possibilidades da propriedade, as decisões sejam conduzidas para a prosperidade financeira. O Sistema FAEMG é o nosso principal parceiro e o avanço da economia do município se deve principalmente a essa parceria”, destacou o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itamarandiba, Valdivino Gandra. POR IZABELLA MACHADO, DE ARAÇUAÍ/SINDICATOS/SENAR

Entenda quais são as principais causas

“Estou achando o preço muito caro. Estou levando só o essencial. Antes comprava a caixa com 12”, disse o ourives Sérgio Magalhães sobre o preço do leite. De acordo com pesquisa realizada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Ealq/USP), o valor do litro de leite negociado entre as indústrias em Minas Gerais saltou de R$ 2,13 na primeira quinzena de fevereiro para R$ 2,93 na segunda metade de março, um aumento de 37%.

Dentre as causas para o aumento do preço do leite estão o alto custo da produção e o encarecimento do frete. Segundo Luiz Fernando, superintendente da Barbosa e Marques, empresa fornecedora de laticínios, os produtos de menor valor agregado, como é o caso do leite, sofrem mais com o valor do frete. Com a pandemia, o preço da gasolina e o da energia elétrica não pararam de subir.

“Isso está acontecendo, também, devido a uma pressão dos custos da produção do leite. Principalmente o milho e a soja, que são a base da ração para o rebanho, que vem com preços recordes há mais de um ano, o que faz com que o preço do leite in natura cresça muito. E, dessa forma, não temos outra opção senão aumentar o valor repassado”, disse o superintendente.

A empresa Barbosa e Marques surgiu em Carangola, em 1915, e veio para Governador Valadares na década de 60. Atualmente, a indústria se localiza no bairro de Lourdes e está no mercado com as marcas Regina, Total e Zero.

Dados são de entidades de endoscopia e proctologia

A pandemia de covid-19 fez diminuir, em quase 1 milhão, o número de exames usados para detectar câncer de intestino ou câncer colorretal. Os dados são de uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed) e pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).

De acordo com os dados, deixaram de ser feitos 732 mil exames de sangue oculto nas fezes e 263,8 mil exames de colonoscopia. “Esses exames não sendo feitos significa que esses pacientes não estão sendo diagnosticados”, alertou a médica endoscopista Eduarda Tebet, membro da Sobed.

Em entrevista à Agência Brasil, a especialista disse que em 2020 18.982 pessoas morreram por câncer de cólon e reto. O número representa um aumento de 38% em quase uma década (foram 13 mil óbitos em 2011). O número de internações, que vinha crescendo em média 7% ao ano até 2019, caiu a partir de 2020, quando foram 9,4 mil internações a menos para tratar esse câncer. Em 2021, o número evoluiu para 13,4 mil tratamentos que deixaram de ser efetuados.

“O impacto é grande porque nós estamos vendo aí um aumento da mortalidade e os pacientes chegando em estágios mais avançados da doença, quando a possibilidade de cura é bem menor”, comentou.

Eduarda explica que em vários países do mundo já existem programas nacionais de rastreamento do câncer de intestino, que é o terceiro tipo de câncer que mais mata homens e mulheres no mundo. “É um câncer totalmente prevenível se diagnosticado nas fases iniciais”.

A especialista esclareceu ainda que a maioria dos casos de câncer colorretal surge de forma aleatória e apenas uma porcentagem pequena tem origem genético familiar. A doença é mais prevalente em pessoas obesas e em tabagistas. O álcool também aumenta o risco de câncer, bem como dietas pobres em fibra ou muito ricas em carnes. O sedentarismo é outro fator para o câncer de intestino. “São todos hábitos que podem ser modificados”, disse Eduarda.

Pólipos

Geralmente o câncer de intestino começa como uma lesão chamada pré-maligna, mas que ainda é benigna. A colonoscopia detecta essas lesões chamadas de pólipos, que devem ser retiradas para impedir que virem um câncer, no futuro. “Quando a gente tira essa lesão, a gente realmente cura o doente, impedindo que ele tenha a doença” disse a especialista.

“É muito mais barato rastrear a doença do que ter que tratá-la depois”, destacou Eduarda, sobre as vantagens da prevenção para o Sistema Único de Saúde.

Para o presidente da Sobed, Ricardo Anuar Dib, apesar de ser um procedimento simples, o número de exames que investiga a presença de sangue nas fezes ainda é insuficiente no Brasil: “Embora tenha aumentado o número de solicitações ao longo da última década, o volume ainda está aquém do adequado, se considerada toda a população brasileira dentro da faixa etária elegível ao rastreio”. De 2011 a 2021, foram realizados no Brasil 12,5 milhões desse exame.

O número de exames realizados crescia em média 10% ao ano até 2019. Com a pandemia, cerca de 500 mil procedimentos deixaram de ser feitos em 2020. No ano seguinte, houve déficit de pelo menos 228 mil exames de sangue oculto nas fezes.

Entre 2011 e 2020, foram identificadas 168,7 mil mortes causadas pelo câncer colorretal no Brasil. Os casos de internação chegaram a 771 mil no SUS. Agência Brasil

A partir dá próxima segunda-feira (4), alunos que querem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão pedir a isenção da taxa de inscrição, ou seja, podem solicitar fazer o exame sem pagar a taxa, que na última edição do exame foi de R$ 85. Segundo o Ministério da Educação (MEC), os pedidos devem ser feitos na Página do Participante até o dia 15 de abril.

O mesmo prazo, de 4 a 15 de abril, vale para os estudantes isentos no Enem 2021, que por algum motivo faltaram no dia da prova e que desejam fazer o Enem 2022 gratuitamente. Estes estudantes devem também enviar documentos que justifiquem a falta. O cronograma oficial do Enem foi publicado ontem (29) no Diário Oficial da União.

De acordo com o MEC, os resultados, tanto da justificativa de ausência quanto da solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022, serão divulgados no dia 22 de abril, na Página do Participante. Quem tiver o pedido negado poderá recorrer entre 25 e 29 de abril. O resultado dos recursos será divulgado no dia 6 de maio. Além de fazer o pedido de isenção, para participar do Enem 2022 é preciso também fazer a inscrição no exame. O edital com as datas das inscrições e das provas ainda não foi publicado pelo Inep.

Quem pode pedir a isenção?

Pelas regras do Enem, tem direito de fazer o exame gratuitamente todos os participantes que estão cursando a última série do Ensino Médio este ano em escolas públicas. São isentos também os participantes que cursaram todo o Ensino Médio em escola pública ou sejam bolsistas integrais em escolas privadas. Estes candidatos precisam ter renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.818 por pessoa.

Tem direito ainda à isenção os participantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda, e que estejam inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Nesse caso, os interessados deverão informar o Número de Identificação Social (NIS) único e válido.

Os participantes que tiveram a isenção aprovada no Enem 2021 e que não compareceram às provas precisarão justificar a falta para obter novamente a isenção. Para isso, é necessário enviar uma documentação que comprove o motivo da ausência. Todos os documentos deverão estar datados e assinados e não serão aceitos documentos autodeclaratórios ou emitidos por pais ou responsáveis.

A lista com os documentos aceitos está no edital publicado no DOU. Entre eles, atestados médicos e boletins de ocorrência. Somente serão aceitos documentos nos formatos PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2 MB. As notas do Enem podem ser usadas para ingressar no ensino superior, em universidades públicas e privadas, e para participar de programas federais como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Com informações da Agencia Brasil

Pelo projeto, administrador ficará impedido enquanto durar o efeito da condenação

O Projeto de Lei 4431/21, do deputado licenciado Carlos Bezerra (MT), impede que condenados por crime de corrupção ativa ou passiva exerçam a administração de sociedades. O administrador ficará impedido enquanto durar o efeito da condenação.

A proposta muda o artigo 1.011 do Código Civil, substituindo as previsões atuais de impedimento a condenados por crime de peita (recebimento ilegal de vantagem ou promessa) ou suborno. “As expressões não são apropriadas para uso de texto legal”, afirma Carlos Bezerra. “A substituição por outras com sentido equivalente melhora tecnicamente o texto do nosso Código Civil.

A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Ontem (27) o Democrata venceu o Villa Nova por 3 a 1. O jogo da semifinal do Troféu Inconfidência foi no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, e garantiu a classificação da Pantera para a final do torneio.

O jogo de ida da semifinal tinha ficado de 2 a 1 para o Villa Nova. Dessa forma, a Pantera precisava ganhar com a diferença de um saldo de gol. Como o Villa Nova ficou em uma classificação acima na primeira fase do Campeonato Mineiro, o empate iria para o Leão.

Todos os gols da partida foram no segundo tempo. Aos 2 minutos, o zagueiro Gabriel Ferreira abriu o placar para a Pantera. Apenas três minutos depois, o Villa Nova empatou. Aos 16 minutos do segundo tempo, o meia atacante Vinícius Locatelli, autor do gol do Democrata na partida de ida, fez o segundo gol. Aos 30 minutos, o também zagueiro Gabriel Marques marcou o terceiro gol, de cabeça, após uma cobrança de escanteio do atacante Chico.

O Troféu Inconfidência começou em 2020, como uma oportunidade de os times do interior terem mais jogos durante o ano. É a primeira vez que o Democrata disputa esse campeonato. Estão participando os times que ficaram entre o 5º e 8º lugar na primeira fase do Mineiro. O time valadarense ficou em 7º lugar, a Tombense em 8º, o Villa Nova em 6º e o América em 5º.

O jogo da final será de partida única, no Mamudão. O Democrata vai enfrentar a Tombense, que venceu o América na semifinal. Caso haja empate, será decidido nos pênaltis, seguindo o mesmo regulamento do quadrangular final do Campeonato Mineiro. A partida será em Valadares porque a Pantera ficou em uma classificação melhor que a Tombense na primeira fase do Mineiro, obtendo, assim, vantagem.

Ainda não foi confirmado o dia e o horário da final, mas é provável que seja neste fim de semana. A venda dos ingressos começará em cerca de dois dias, na bilheteria do Mamudão.

Fiemg Rio Doce realizou as doações na manhã dessa segunda-feira (28), no galpão da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS)

As águas do Rio Doce já se acomodaram no leito, mas os prejuízos que a enchente do início deste ano causaram a centenas de famílias ainda vigoram em muitas residências. No entanto para a alegria das donas de casa e demais moradores que perderam utensílios domésticos, a Prefeitura de Valadares informa que serão doados 660 fogões, vindos da Fiemg Rio Doce.

“O Rio Doce transbordou e levou sonhos, mas graças a gestos como os da Fiemg Rio Doce, por exemplo, muitas famílias vão ter a chance de manter aquecidos o coração, a fé e por que não dizer também o almoço, o café e o jantar?”, celebrou a Prefeitura.

Avaliação para recebimento das doações

A Prefeitura informou, também, que as equipes dos CRAS são responsáveis por analisar todos os cadastros feitos durante os mutirões. Diante desta avaliação, as equipes vão entregar as doações à população que tenha renda zero ou renda per capita inferior a R$ 150.

“Nem todas as famílias dos bairros atingidos pela enchente receberão os fogões, que serão entregues pessoalmente pelas equipes da SMAS assim que for feita a logística para transporte e distribuição”, explica a Prefeitura.

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) está agradecida e confiante que os equipamentos ajudarão famílias necessitadas do nosso município. “É importante lembrar que os fogões serão doados para àqueles que apresentam maior vulnerabilidade dentro dos territórios que foram atingidos pela enchente”, enfatizou a secretaria.