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No início da tarde desta segunda-feira (11), parte de uma calçada desmoronou e caiu num barranco em um trecho da avenida Brasil, em Governador Valadares. O local fica próximo ao Horto Municipal e, segundo testemunhas, não havia pedestres na calçada durante o desmoronamento.

No momento do desabamento, três pessoas estavam trabalhando em uma obra próximo ao Horto, mas ninguém se feriu. Depois do ocorrido, o Corpo de Bombeiros foi acionado. Os bombeiros acionaram a Cemig, já que um poste de energia estava em área de risco. O SAAE também foi acionado. As causas do desabamento serão investigadas.

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“Ponto final” é o nome do projeto criado pelo 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Belo Horizonte para vítimas de agressões. Para muitas participantes, contudo, os encontros online sobre autopercepção e inteligência emocional significam, na verdade, um recomeço. 

“Foi muito importante ser ouvida. Ainda mais por uma técnica. Hoje, dou um peso muito diferente às coisas que vêm do meu ex-marido. Dou outro valor. Eu mudei. Esses encontros me ajudaram a perceber o que devo permitir entrar na minha casa. Porque a gente acaba permitindo a ingerência. Hoje, estou mais confiante, mais forte”, comentou uma dessas mulheres, que não quis se identificar.     

O objetivo do projeto é justamente este: fazer com que as participantes, ao refletir sobre suas ações e valores, possam assumir decisões assertivas em seus relacionamentos, sua profissão ou saúde. Na terça-feira (5/10), o último encontro foi presencial e marcou as conquistas das seis integrantes. “Mulheres tão diferentes, mas, ao mesmo tempo, tão iguais”, comentou a participante.

Segundo a facilitadora dos encontros, Cintia Kelly da Cruz Bento, da 4ª Vara de Família de Belo Horizonte, as mulheres reclamavam de não serem ouvidas, não serem respeitadas em suas opiniões. Mas, hoje, estão se posicionando mais, falando o que realmente querem para elas próprias, os companheiros e a família. “Isso é uma grande conquista. Elas sofrem violência psicológica, muita pressão. Alguns companheiros usam terceiros para tentar convencê-las a desistir dos pedidos de medidas protetivas. E, hoje, elas têm uma outra visão de si mesmas para se reerguerem. Elas não se calam”, comentou Cíntia.

“Eu percebi que o projeto ajudou as mulheres envolvidas no ciclo de violência a se emanciparem e enxergarem uma saída. Nesse encerramento, nós ouvimos relatos gravíssimos, mas todas se identificaram com a proposta do projeto e se sentiram engrandecidas. É um projeto aparentemente singelo, mas que ajuda no resgate para sair desse ciclo. Oferece opções”, afirmou a desembargadora Paula Cunha, que representou a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv).  

De acordo com a juíza do 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar e integrante da Comsiv, Roberta Chaves Soares, a média diária de casos novos recebidos pela equipe de cada um dos quatros juizados especializados é de oito pedidos de medidas protetivas, para o público feminino ou com essa identidade de gênero. “É um número assustador. Mesmo com a concessão de medidas diariamente, a violência contra a mulher não para de crescer, e isso demonstra que precisamos atuar de outras formas para mudar essa triste realidade e assistir melhor as vítimas”.

Participação

A participação é voluntária. A juíza explica, no entanto, que é feita uma seleção de perfis a partir da análise da situação emocional de cada solicitante. “Algumas estão tão fragilizadas que não demonstram condições psicológicas de se expressarem ou de serem ouvidas em grupo, situação que exige, primeiro, um tratamento mais individualizado”.   

Os encontros são realizados com mulheres que possuam processos tramitando no 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Belo Horizonte ; mas, de acordo com a magistrada, a ideia é atender a todos os Juizados de Violência Doméstica e Familiar da capital.

Ela diz não acompanhar as atividades, para resguardar a imparcialidade nos julgamentos. Mas, na abertura de cada encontro, recebe as vítimas e, caso entenda ser conveniente, indica outras profissionais para falar com elas.

Cíntia lembra que, nos encontros, as mulheres são acolhidas, ouvidas, trocam experiências, se fortalecem. “Eu vejo que essas mulheres precisam de apoio, de alguém a quem recorrer, para saírem daquela dependência emocional”, analisou. A análise não é apenas da instrutora, mas também da Cintia graduada em Direito, analista de perfil comportamental, com título de master coach Integral Sistêmico pela Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico (Febracis). Acima de tudo, porém, é a análise de uma mulher, vítima de um relacionamento abusivo, que conseguiu pôr um ponto final nas humilhações ao receber o devido apoio. Fonte: TJMG

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Os promotores disseram que uma mulher que dirigia uma agência de imigração em Bridgeport, no estado de Connecticut, arranjou dezenas de casamentos falsos para que seus clientes pudessem obter ilegalmente Green Cards para permanecer nos Estados Unidos.

Jodian Gordon, uma cidadã da Jamaica que administrava a Stephenson Immigration and Legal Services, foi sentenciada em agosto a seis meses de prisão após admitir a culpa por conspiração para cometer fraude matrimonial relacionada à imigração.

Os promotores disseram que ela estava no centro de um esquema de casamento falso que envolvia 10 pessoas. Eles afirmaram que todos os envolvidos se declararam culpados e todos os imigrantes cujos pedidos de Green Card foram baseados em casamentos fraudulentos serão removidos do país.

Audrey Bonet Johnson, 34, do Brooklyn (New York) admitiu a culpa na sexta-feira, dia 1º, no tribunal federal de New Haven, de conspiração para cometer fraude de casamento de imigração. Ela pode pegar até cinco anos de prisão quando for sentenciada pelo juiz Michael P. Shea, em Hartford. A sentença será divulgada no dia 4 de janeiro de 2022.

De acordo com a denúncia, Gordon conspirou para organizar outros 28 casamentos fictícios para ajudar imigrantes a obter Green Cards. Um dos casamentos foi entre Johnson e Stephenson e outro foi entre Gordon e um cidadão americano.

Através do esquema, Gordon encontrava e apresentava um residente dos EUA para ser o cônjuge de um imigrante indocumentado e ajudava o casal a obter uma licença de casamento. Ela também organizou cerimônias de casamento e celebrações, orientando o casal sobre como fazer o casamento parecer genuíno. Os promotores disseram que Gordon ajudou a enviar vários documentos de imigração para pedidos de Green Card.

Ela cobrava entre US $ 17.000 e US $ 20.000 pelo processo. Os cônjuges cidadãos recebiam entre US $ 2.000 e US $ 4.000 por sua participação. Com informações do CT Post/Brazilian Times

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Nem física, nem jurídica. A natureza do condomínio não está no rol de pessoas jurídicas estabelecido pelo Código Civil. Trata-se de uma modalidade anômala ou híbrida, também classificada como sui generis. Essa personificação atípica limita, mas não impede o condomínio de representar o interesse coletivo dos coproprietários, de possuir obrigações tributárias como INSS, PIS, ISS e trabalhistas, como ocorre em uma empresa. Porém, o edilício não é titular de direitos, tampouco de obrigações. Todavia, a situação pode mudar. Está em análise, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 3.461/2019, que amplia a ação do condomínio como pessoa jurídica. A alteração, modificando o Código Civil, passou pela aprovação do Senado no último dia 16.

Embora a discussão seja antiga, há poucos estudos sobre o impacto da mudança nos outros ramos do direito. Percebe-se na proposta dos legisladores que não há soluções para as lacunas que a alteração vai provocar. Dá para imaginar a balbúrdia no mercado imobiliário, entre administradores, contabilistas, síndicos e os condôminos, quando houver edilícios com autonomia para contrair obrigações e adquirir direitos, e outros com as limitações atuais.

Só para instigar o debate: a transformação em pessoa jurídica dependerá da vontade de, pelo menos, dois terços dos proprietários. A opção ocorrerá quando o condomínio registrar em Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas o documento da criação, a convenção e a ata da decisão pela constituição da pessoa jurídica, com o voto favorável dos titulares. Ou seja, a mudança é facultativa. Logo, teremos duas classificações de condomínio com cargas tributárias diferentes.

Aos que adotarem a personalidade jurídica de direito privado, também haverá alteração na Lei dos Registros Públicos, concedendo ao edilício o poder de registrar em cartório bens imóveis, incluindo os obtidos em ação de cobrança contra condômino inadimplente. A autonomia será benéfica, pois o condomínio poderá ampliar a área comum ou aumentar a receita. Entretanto, antes de comemorar a vantagem, há de se lembrar que o projeto de autoria do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) é apenas uma normativa em meio de uma situação complexa, merecendo uma reflexão mais profunda. Por exemplo, ao incorporar o espaço à área comum, qual será o reflexo sobre patrimônio dos condôminos? Não menos importante é pensar que, com a transformação, haverá obrigações tributárias e fiscais que impactarão sobre a declaração de renda dos coproprietários.

Enfim, a justificativa do projeto é resolver os problemas burocráticos que alguns condomínios enfrentam por ser ente despersonalizado, proporcionando a esses empreendimentos maior segurança e autonomia no âmbito jurídico. Porém, como a própria natureza atípica do condomínio, os efeitos são imprevisíveis e vão exigir a mudança de conduta de muitos proprietários que não se envolvem na vida condominial. A única certeza é de que os condomínios de hoje estão cada vez mais complexos, exigindo profissionais qualificados em sua gestão e condôminos mais atentos ao seu patrimônio.


(*) Cleuzany Lott – síndica, advogada pós-graduada em direito condominial, jornalista, publicitária e diretora Associação de Síndicos, Síndicos Profissionais e Afins do Leste de Minas Gerais (ASALM).

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Pessoas de 60 anos ou mais de Governador Valadares terão mais dois locais para se vacinar contra a covid-19 neste sábado (9): nos dois campi da Univale haverá profissionais da Secretaria Municipal de Saúde para aplicar os imunizantes, de primeira, segunda ou terceira dose.

A vacinação será por esquema de drive-thru, das 8 horas ao meio-dia. O Campus 1 é na rua Juiz de Paz José Lemos, número 695, no bairro Vila Bretas. E o Campus 2 fica na rua Israel Pinheiro, número 2.000, bairro Universitário – a aplicação dos imunizantes será perto da entrada da reitoria, ao lado da biblioteca.

Para receber a vacina é necessário apresentar documento de identificação com foto, cartão do SUS ou CPF e, para quem já recebeu ao menos a primeira dose, o cartão de vacina. A terceira dose, ou dose de reforço, será concedida a quem recebeu a segunda dose há seis meses ou mais.

Neste sábado também haverá vacinação no GV Shopping, das 14 às 18 horas. A primeira e a segunda dose serão aplicadas em pessoas a partir dos 12 anos. A terceira dose estará disponível para imunossuprimidos a partir de 18 anos, que tenham recebido a segunda dose há pelo menos 28 dias; e também para idosos a partir de 60 e trabalhadores de saúde que tenham ao menos seis meses desde a aplicação da segunda dose.

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Pela segunda vez na cidade, iniciativa da Vale visa oferecer opção de entretenimento seguro durante a pandemia

Os valadarenses terão, neste fim de semana, uma programação bem diferente do habitual quando o assunto é assistir a um filmezinho. Desta vez, nada de plataformas online ou a sala escura e fechada do cinema convencional. O convite para os dias 8, 9 e 10 de outubro sugere que tiremos os carros das garagens para embarcarmos no Cine Drive-in. A iniciativa da Vale tem por objetivo trazer para a cidade uma nova opção de entretenimento, além da segurança em tempos de pandemia.

“Esta é a segunda vez que levamos este projeto para Governador Valadares. A primeira edição, ano passado, foi bem recebida pelo público. Seguimos os protocolos de saúde para que os moradores da cidade tenham uma experiência agradável e segura durante a pandemia”, explica Luiz Fernando Martins, gerente de Sustentabilidade da Vale. 

O cinema contará com uma grade de filmes direcionada aos públicos infantil e familiar, sendo duas sessões diárias: às 18h e às 20h30. Confira:

Sexta-feira (8/10)

-18h: Sonic: O Filme 

Gênero: infantil / comédia 

Duração: 1h35min 

Classificação: livre 

-20h30: Juntos para sempre 

Gênero: aventura / comédia / drama

Duração: 1h48min 

Classificação: não recomendado para menores de 12 anos 

Sábado (9/10)

-18h: Trolls 2 

Gênero: animação 

Duração: 1h30min 

Classificação: livre 

-20h30: Yesterday 

Gênero: comédia musical 

Duração: 1h57min 

Classificação: não recomendado para menores de 12 anos 

Domingo (10/10)

-18h: Pets 2 

Gênero: animação 

Duração: 1h26min 

Classificação: livre 

-20h30: Transformers: O Último Cavaleiro 

Gênero: ação / ficção científica 

Duração: 2h29min 

Classificação: não recomendado para menores de 12 anos

Vagas limitadas

Para curtir o Cine Drive-in, você precisa se inscrever no site www.sympla.com.br/cinedriveinvale e, no dia da exibição, apresentar um ingresso (impresso ou digital) por veículo junto com o documento de identificação. Também vale lembrar de que o acesso ao local de exibição será permitido somente entre 30 e 10 minutos antes de iniciar cada sessão. 

Respeito aos protocolos de saúde e à natureza

Já que todo cuidado é pouco, a proposta do Cine Drive-in se estendeu também ao zelo com o meio ambiente.

“O projeto prevê ainda medidas para a redução das emissões de carbono. Serão distribuídas mudas de plantas, e os resíduos recicláveis gerados durante as sessões serão destinados para instituições locais. O público também será convidado a levar garrafas pet para doação”, confirmou a assessoria de imprensa da Vale.

Dentre as principais medidas que deverão ser adotadas pelo público que comparecer, estão a aferição de temperatura e a distância mínima de dois metros entre os veículos. Além disso, a recomendação é que se tenha até quatro ocupantes por veículo, o que também irá favorecer a qualidade da visualização da tela. 

O que é o cinema drive-in?

O formato, que teve origem em Nova Jersey (EUA) em 1933, se popularizou no exterior e só chegou ao Brasil em 1968. Trata-se de um cinema que conta com uma grande área de estacionamento, onde os carros ficam posicionados frente à tela. O telão fica exposto ao ar livre e o som chega ao espectador por meio de uma sintonização via rádio (no caso de Valadares, a FM).

O Cine Drive-in acontecerá no Unicentro/Univale, na rua Israel Pinheiro, nº 2.000, bairro Universitário.

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Por Agência Brasil * – Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira (6) um projeto de lei que prevê a volta de gestantes ao trabalho presencial após elas se imunizarem contra a covid-19. O texto altera a Lei 14.151/21, que garantiu o afastamento da gestante do trabalho presencial com remuneração integral durante a pandemia, e segue para análise do Senado.

O projeto aprovado é um substitutivo da relatora, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) e garante o afastamento apenas se a gestante não tiver sido totalmente imunizada, ou seja, tenha se passado um prazo de 15 dias após a segunda dose. Atualmente não há este critério. O empregador também tem a opção de manter a trabalhadora em teletrabalho com remuneração integral.

Se a opção for pelo retorno ao presencial, a empregada gestante deverá retornar ao trabalho nas hipóteses de encerramento do estado de emergência; após sua imunização completa; se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, assinado um termo de responsabilidade; ou se houver aborto espontâneo com recebimento da salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para a relatora, o texto garante o afastamento enquanto não há a proteção da imunização e resolve o problema do setor produtivo. “Hoje, 100% está sendo pago pelo setor produtivo e, muitas vezes, o microempresário não tem condições de fazer esse pagamento. Várias mulheres querem retornar ao trabalho, pois muitas vezes elas têm uma perda salarial porque ganham comissão, hora extra”, disse Paula Belmonte.

Se a gestante não puder exercer sua ocupação por meio do teletrabalho ou outra forma de trabalho a distância, mesmo com alteração de sua função, a situação será considerada como gravidez de risco até ela completar a imunização, quando deverá retornar ao trabalho presencial. Durante o período considerado como gravidez de risco, a trabalhadora receberá o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da futura lei.

* Com informações da Agência Câmara

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Após o fim do pagamento das restituições do Imposto de Renda 2021, um total de 869.302 declarações do Imposto de Renda caíram na malha fina, divulgou ontem (6) a Receita Federal. O número equivale a 2,4% das 36.868.780 declarações enviadas de março a setembro.

Das declarações retidas, 666.647 têm imposto a restituir, representando 76,7% do total incluído na malha fina. Outras 181.992 (20,9%) têm imposto a pagar e 20.663 (2,4%) estão com saldo zero (nem a pagar nem a restituir).

Segundo a Receita, a omissão de rendimentos foi o principal motivo para as declarações serem retidas, o equivalente a 41,4% dos casos. Entre os rendimentos não informados, estão salários, ações judiciais e rendimento de aluguel. Em segundo lugar, com 30,9%, estão problemas de dedução, como gastos médicos, contribuições para a previdência oficial ou previdência privada e pagamento de pensão alimentícia.

Divergências entre os valores de Imposto de Renda retidos na fonte e declarado pela pessoa física, além de outros itens relacionados a declaração, representam 20% das retenções. Outros 7,7% são motivados por deduções do imposto devido, recebimento de rendimentos acumulados e divergência de informação sobre pagamento de carnê-leão ou imposto complementar.

Retificação

A Receita aconselha os contribuintes incluídos na malha fina a conferir o extrato, para verificar a pendência, e retificar a declaração. O extrato pode ser conferido no Centro de Atendimento Virtual (e-CAC) da Receita Federal. Para ter acesso ao site, o contribuinte deve informar o número do CPF/CNPJ, ou certificado digital (se tiver um), ou login no Portal Gov.br além do código de acesso e da senha.

Ao entrar no e-CAC, o contribuinte deve clicar no link “Meu Imposto de Renda”, no lado esquerdo da tela. Em seguida, aparece uma linha do tempo com as últimas declarações entregues. Basta verificar a declaração de 2021 para conferir se o documento caiu na malha fina e o motivo da pendência.

O contribuinte tem então três opções para resolver o problema. Uma delas é fazer a correção por meio de uma declaração retificadora, sem multa ou penalidade. A declaração será processada e voltará para a fila de restituições, sendo paga no lote residual seguinte.

Caso o contribuinte seja intimado ou notificado pela Receita Federal, não será mais possível retificar a declaração. Nesse caso, é possível apresentar, de forma virtual, todos os comprovantes e documentos que atestam os valores declarados e apontados como pendência.

O Processo Digital para a Malha Fiscal deve ser aberto no site do e-CAC. Basta o contribuinte entrar no espaço “Onde encontro” e consultar o campo “Malha Fiscal – Atendimento”. Caso não queira enviar os documentos com antecedência, o contribuinte pode aguardar comunicado da Receita com o detalhamento dos documentos que precisam ser apresentados e um prazo de entrega.

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Nesta quinta-feira (7) a Universidade Vale do Rio Doce (Univale) abriu as portas para o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e para a Secretaria de Estado da Saúde (SES), com o objetivo de tratar um tema muito importante: a mortalidade materna e infantil. Na reunião, além dos âmbitos acerca do problema, foi discutido também o projeto “Estratégia de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil”.

De 2017 a 2019, a Razão de Mortalidade Materna (RMM), indicador utilizado para aferir mortes de gestantes por causas relacionadas à gravidez, foi de 87,33 mortes por 100.000 mil nascidos vivos na região abrangida pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Governador Valadares.

Trata-se do nível mais elevado entre todas as regiões de Minas Gerais. No período, a RMM medida do Estado foi de 44,38 e a meta proposta pelo Plano Estadual de Saúde 2020-2023 é de chegar a 40 óbitos por 100.000 nascidos vivos. Por sua vez, segundo dados de 2019, a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no território da SRS de Governador Valadares é de 14,12 por mil nascidos vivos, também entre as cinco maiores comparadas com as demais SRSs do Estado e bastante superior ao estadual, de 11,45.

Segundo o promotor do Ministério Público de Minas Gerais, Luciano Moreira, além de falar sobre os âmbitos acerca do problema, nesta quinta-feira foi discutido também o projeto criado para contornar esta situação. “Esses altos números são preocupantes, ainda mais que parte das mortes são de causas que poderiam ser evitadas por uma boa atenção pré-natal. Por isso o projeto ‘Estratégia de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil’ se faz tão importante, que visa o fortalecimento da atenção primária, buscando garantir que as equipes estejam completas e efetivamente presentes para atender à população”, explicou.

Sobre o projeto

Como desdobramento disso, o Ministério Público da região de Governador Valadares e Teófilo Otoni tem o projeto-piloto com o Ministério da Saúde para o enfrentamento da mortalidade materna e infantil. Segundo o promotor Luciano, a ideia é mobilizar os municípios para que suas equipes consigam a captação precoce das gestantes. “A gestante precisa fazer, pelo menos, seis consultas pré-natais dentro do prazo correto. Por isso, é preciso levar para elas a importância desse acompanhamento e, principalmente, para a identificação precoce da gestante, e dos exames que apontam doenças”.

O Ministério Público, por meio de seu plano geral de atuação 2021, propõe o fortalecimento da atenção primária à saúde por meio da mobilização dos gestores públicos para cumprirem a obrigação de assegurarem equipes completas de ESF e a efetiva disponibilidade dos profissionais nas unidades de saúde. Sabemos que, muitas vezes, faltam profissionais de saúde para o atendimento da população nas unidades de atenção primária à saúde.

Por outro lado, é necessário que as equipes da ESF identifiquem as gestantes, façam sua captação precoce e sua vinculação à unidade de saúde para que realizem o pré-natal de forma adequada para prevenir doenças para as mulheres e seus filhos.

 “Estamos felizes de ver tantos órgãos e instituições importantes unidos pela mesma causa, que é a redução da mortalidade materna e infantil em todo o estado de Minas Gerais. Infelizmente temos índices preocupantes quando se fala no assunto, e estamos trabalhando para resolver esta situação. A pandemia trouxe um agravamento deste quadro, com as mulheres ficando mais em casa, por isso é importante ver estes olhos unidos para buscar ações que reverterão esta situação, para que MG fique em uma situação melhor para garantirmos a vida das nossas gestantes e crianças”, disse Amanda Guias, superintendente de Atenção às Redes de Saúde.

Próximo passo

 “Estamos felizes de ver tantos órgãos e instituições importantes unidos pela mesma causa, que é a redução da mortalidade materna e infantil em todo o estado de Minas Gerais. Infelizmente temos índices preocupantes quando se fala no assunto, e estamos trabalhando para resolver esta situação. A pandemia trouxe um agravamento deste quadro, com as mulheres ficando mais em casa, por isso é importante ver estes olhos unidos para buscar ações que reverterão esta situação, para que MG fique em uma situação melhor para garantirmos a vida das nossas gestantes e crianças”, disse Amanda Guias, superintendente de Atenção às Redes de Saúde.

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A Polícia Federal prendeu preventivamente uma pessoa e cumpriu três mandados de busca e apreensão em Governador Valadares, durante a Operação Balada, na manhã desta terça-feira (5). A ação investiga uma organização criminosa de tráfico de drogas e armas de grosso calibre e lavagem de dinheiro. A PF cumpriu 9 mandados em outros estados.

De acordo com a PF, o grupo preparava drogas para comercialização, usando insumos químicos adquiridos de empresas regularmente cadastradas. Em sete meses, o grupo comprou, no mercado regular, insumos para manipular mais de 11 toneladas de cocaína.

A droga era enviada dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, armazenada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e depois distribuída a várias regiões do país, em especial os estados de Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

As investigações constataram que o grupo estava envolvido no tráfico ilegal de armas de fogo de grosso calibre. As armas comercializadas pelo grupo eram adquiridas em Mato Grosso do Sul, transportadas para Uberlândia e destinadas a grupos do Triângulo Mineiro e a uma facção criminosa do Rio de Janeiro (RJ). Os investigados usavam veículos preparados para o transporte das armas.

Lavagem de dinheiro

De acordo com a PF, o grupo usava empresas de fachadas e compras de veículos, imóveis, hotéis e postos de combustíveis para esconder o patrimônio acumulado em esquema de lavagem de dinheiro. As investigações deram conta que mais de R$ 2 bilhões foram movimentados pelos investigados nos últimos dois anos. As contas bancárias e bens identificados foram bloqueados por determinação judicial.

Cerca de 850 policiais federais cumprem 247 mandados de prisão e 249 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Uberlândia, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Alagoas, Tocantins e Espírito Santo. A Polícia Federal segue em operação.

Operação Balada

A operação chama-se ‘Balada’ porque investigados ostentavam em redes sociais diversas festas de luxo, inclusive em outros países, feitas com iates e carros esportivos.

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