O momento é de cautela, cuidados e distanciamento em meio à pandemia do Coronavírus (Covid-19). No entanto, quando tudo isso passar, os amantes de futebol em Xonin de Cima terão diversão garantida também à noite. É que a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos (SMOSU), por meio do Departamento de Iluminação Pública, iniciou a instalação de seis postes com 48 luminárias no campo de futebol do distrito.

As luminárias contam com lâmpadas de LED de 200w, que além de garantir melhor qualidade de iluminação para o local, são mais econômicas, possuem maior durabilidade, além de possibilitar a preservação do meio ambiente.

Assim, além de incentivar a prática de esportes e viabilizar melhores condições de lazer aos moradores do distrito para o período pós-pandemia, o Município ganha em economia.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou, nesta terça-feira (4), em Belo Horizonte, um acordo entre a Fundação Renova e o governo do Espírito Santo para um investimento de R$ 1 bilhão para reparar e compensar a Bacia do Rio Doce, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais.

O colapso da barragem da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, ocorreu em novembro de 2015, matando 19 pessoas, causando a devastação do Rio Doce e atingindo o oceano. Para gerir ações de reparação de danos, a Fundação Renova foi criada.

Zema disse que a parceria foi homologada nesta terça-feira pela 12ª Vara de Fazenda Estadual. O dinheiro será investido em cidades mineiras e capixabas ao longo do leito do rio.

“Mais de 210 escolas em 34 cidades vão receber melhorias em obras, equipamentos de tecnologia e biblioteca que vão beneficiar milhares de alunos”, explica Zema.

Escolas

As escolas estaduais serão analisadas de acordo com a situação atual, alguma necessidade maior de estrutura física e que estão menos equipadas. Esse diagnóstico será feito pela Secretaria de Estado de Educação.

Já para as escolas municipais, o dinheiro será encaminhado às prefeituras, que fará a gestão dele.

De acordo com o presidente da Fundação Renova, André Freitas, há dois tipos de ações a serem desenvolvidas:

• A de reparação do impacto causado pelo rompimento, como o programa de manejo de rejeitos, por exemplo;
• E as ações compensatórias destinadas a beneficiar a sociedade como um todo.

Saneamento

Zema destacou que cerca de R$ 700 milhões serão investidos em saneamento como as obras na MG-900, mais conhecida como a Estrada do Bispo, que estão paralisadas desde 2011.

Na MG-760, que liga a BR-262 a São José do Goiabal e a um parque ecológico também haverá reparos. O governador disse que serão 40 quilômetros de intervenções.

Saúde

O setor da saúde será beneficiado com a compra de respiradores para atender a pacientes vítimas da Covid-19 e recursos para obras de construção do Hospital Regional de Governador Valadares, na Região Leste de Minas Gerais.

No dia 25 de maio, a Fundação Renova havia anunciado cerca de R$ 600 milhões para obras nas áreas da saúde de infraestrutura, que serão repassados aos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo.

 Uma notícia boa para quem precisa viajar para Belo Horizonte: a Azul Linhas Aéreas retomou nesta segunda-feira (3) os voos para a capital do estado. Um voo diário de segunda a sexta, que chega em Valadares às 11h55 e decola às 14h, com capacidade para 70 passageiros. A empresa reiniciou as atividades em Valadares e em outras seis cidades após cinco meses de paralisação em decorrência da pandemia.

Para o retorno dos voos, a Prefeitura de Valadares adotou uma série de mudanças para garantir mais conforto aos usuários e evitar o contágio da Covid-19: a sala de embarque foi ampliada para garantir o distanciamento social; o raio-x, pórtico, cadeiras e check-in da Azul foram reposicionados; embarque e desembarque serão por locais distintos; avisos e cartazes foram afixados para orientar os passageiros.

         Segundo o gerente de terminal, Thiago Carvalho, as mudanças atendem critérios da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Vigilância Sanitária. Ele comentou sobre a retomada dos voos da Azul. “É uma novidade muito boa, a gente tem que comemorar porque as companhias aéreas sofreram muito na pandemia e tiveram redução imensa de receitas. Valadares, devido ao mercado forte que tem, foi um dos locais escolhidos pela Azul para retomar as atividades”, explicou.

         O assessor especial da presidência da Azul Linhas Aéreas, Ronaldo Veras, comentou que Valadares possui um mercado forte para a aviação e destacou o trabalho da Prefeitura para tornar o aeroporto mais seguro e confortável aos passageiros e tripulantes. “Nós tivemos que suspender as atividades devido a pandemia e, hoje, é um prazer imenso retornar para Valadares, cidade que tem um mercado muito interessante. Temos a perspectiva de lançar um voo noturno na cidade. O trabalho da Prefeitura foi extremamente positivo, no sentido de realizar algumas adequações, e isso permitiu a retomada dos voos”, disse.

Um homem de 43 anos foi preso neste sábado (1º) com uma escopeta calibre 12 após ameaçar a própria esposa, de 54 anos, no bairro Vila Isa, em Governador Valadares (MG).

A vítima contou à Polícia Militar que, quando chegava em casa, viu o marido bebendo com outras pessoas em um bar próximo à casa deles. Ela repreendeu o esposo por estar na rua, mas foi se deitar.

Ainda de acordo com relato da mulher, ela já estava deitada quando o homem chegou agressivo e disse que iria resolver o que ela tinha começado, pegando uma arma de fogo que estava debaixo da cama e apontando na direção dela.

A mulher correu e fugiu da casa, acionando a PM. Quando os militares chegaram ao local, encontraram a escopeta e 26 cartuchos de calibre 12 e outros 12 cartuchos de calibre 22.

O homem foi preso e encaminhado à Delegacia Civil junto ao material apreendido.

Cumprimento de mandado de prisão

Já no bairro Atalaia, a Polícia Militar descobriu que uma mulher de 29 anos estava escondida em uma casa. Contra ela havia um mandado de prisão em aberto expedido em julho na comarca de Conselheiro Pena.

No local, a suspeita atendeu os militares, mas tentou fingir ser outra pessoa e deu nome falso, dizendo que estava passando uns dias na casa de uma tia.

Porém, os policiais já conheciam a suspeita, que foi presa e encaminhada para a Delegacia Civil.

Um homem de 39 anos foi morto com quatro tiros na noite deste domingo (2) no bairro Santa Efigênia, em Governador Valadares (MG). Segundo a Polícia Militar, Daniel Pereira foi surpreendido pelo autor dos disparos, que fugiu em seguida.

Ainda de acordo com a PM, o homem estava morando no bairro há pouco mais de um mês, após receber progressão do regime semiaberto para o regime aberto.

Testemunhas contaram aos militares que o criminoso seria um desafeto da vítima, que possui passagens por roubo, agressão, arrombamento, desacato e tráfico de drogas.

A PM faz buscas, mas até a publicação desta reportagem ninguém foi preso. O crime será investigado pela Polícia Civil.

Desde segunda-feira (27), os servidores da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos (SMOSU) têm uma sala exclusiva de assistência clínica, onde recebem orientações e consultas de especialistas como médico clínico, engenheiro de segurança do trabalho, técnico de enfermagem, fisioterapeuta e técnico em segurança do trabalho.

A Prefeitura, por meio do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho (DSST) – Casa do Servidor, sob a diretoria de Rosenery Pimentel de Almeida Gonçalves, tem o objetivo de dar uma assistência direta e efetiva aos servidores no próprio local de trabalho, buscando investir e cuidar da segurança e saúde dos funcionários municipais.

Para garantir mais acessibilidade aos usuários, a Praça de Esportes está passando por uma reforma. A obra que está em fase de finalização contempla construção de escadas, diminuição das inclinações das rampas, corrimãos e guarda-corpos, substituição do piso do entorno interno e externo das piscinas, substituição do piso das calçadas, construção de dois vestiários e banheiros com acessibilidade e adaptações. Também foram instalados elevadores (um em cada piscina) para as pessoas com deficiência terem acesso à água da piscina.

assadas duas semanas da data estimada como auge do contágio do coronavírus em Minas Gerais, o governo estadual defende que o cenário é de estabilidade no número de casos, mortes e ocupação de leitos. Mas para parte das cidades mineiras, como a capital e outras das regiões Central, Leste, Zona da Mata e Vale do Aço, o número de casos da doença e a taxa de ocupação dos hospitais de referência não param de subir.

Uma das situações mais preocupantes ainda é da capital mineira. Desde o fechamento do comércio, em 29 de junho, Belo Horizonte viu o número de casos de Covid-19 triplicar e a estrutura hospitalar continuar perto do esgotamento. O prefeito Alexandre Kalil (PSD), que chegou a planejar abertura de 688 leitos de UTI até maio, só alcançou 419. E a taxa de ocupação segue em acima de 90%, o que tem adiado a reabertura do comércio. Nesta sexta-feira (31), a prefeitura vai dar mais uma entrevista coletiva para dizer se vai ou não manter o isolamento, diante desse cenário.

Distribuição dos casos de Covid-19 em Minas no dia 27/7. — Foto: SES-MG

Desde o início do mês, hospitais de referência para tratamento da Covid-19 na capital – Santa Casa, Eduardo de Menezes, Júlia Kubistchek e Mário Penna – estão perto dos 100% de ocupação das unidades de terapia intensiva. Para o infectologista Carlos Starling, que faz parte do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 na capital, os indicadores até apontam para uma tendência de estabilidade na transmissão do vírus na cidade, mas o número de casos da doença ainda é alto, o que justifica a pressão sobre a estrutura hospitalar.

“É o momento que temos que ter maior cuidado. O platô é um lugar extremamente desconfortável. Chegar não é bom e permanecer é pior ainda. Se a população não tomar cuidado, de lá não sai durante muito tempo. Até desafogar as terapias intensivas é difícil. E uma coisa importante: pacientes que ficam na UTI ficam muito tempo, por 14 a 21 dias”, diz ele.

Segundo a Secretaria de Saúde de BH, “o aumento da oferta de leitos para o atendimento de pacientes acompanha o planejamento feito junto aos hospitais e a evolução dos indicadores epidemiológicos e assistenciais em relação à pandemia”.

Hospital Júlia Kubitschek — Foto: Cláudia Mourão/TV Globo

Mesmo com o vírus avançando pela capital, durante esta semana, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, chegou a afirmar que Minas deve ter “queda expressiva” de casos nos próximos 15 dias e que os números de casos e óbitos pela doença estão estáveis.

“Tudo leva a crer que estamos no nível de ocupação de leitos máximo. Há uma tendência natural que isso comece a reduzir à medida que o tempo passe. Estamos trabalhando com um universo de tempo por volta de 15 dias. Isso não é uma matemática exata”, disse o secretário na coletiva de imprensa da última segunda-feira (27).

O professor de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ricardo Takahashi, que lidera estudos referentes à evolução da Covid-19, confirma a previsão, mas critica a falta de transparência nos dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde.

“Os dados de casos de fim de junho para cá estão confusos. Dá para ver uns dias com número enorme de casos, outros não. De algum tempo para cá, os tais testes rápidos passaram a fazer parte dos números e isso está ajudando a confundir a coisa. Mas os modelos dizem que lá para meados de agosto começa a baixar. A dúvida fundamental é se os dados estão certos ou não. Não dá para dizer sem ter esta certeza”, afirma o professor.

Em Minas, cerca de 70% dos resultados positivos são provenientes de testes rápidos, que verifica a presença de anticorpos e não têm eficácia comprovada. Os mais indicados para o diagnóstico são os testes RT-PCR, realizados no momento da atuação do vírus no organismo.

Mesmo sem os dados precisos, pelas projeções e estudos que tem feito do comportamento do coronavírus, Takahashi diz que Minas e BH conseguiram um resultado melhor do que o cenário mais otimista projetado no início da pandemia. Mas garante: ainda não é hora para retomar o funcionamento do comércio.

“Certamente não é momento para flexibilizar. Qualquer que seja o momento que está na epidemia, se reabre a economia, faz as pessoas se interagirem mais, o que gera aumento de casos. Quando o índice de contágio está baixo, o aumento pode não ser expressivo. Se a situação está como está neste caso, fatalmente significa ultrapassar a capacidade do sistema hospitalar. Não tenho dúvidas de que isso aconteceria. Sabendo que vai ter aumento no dia em que abrir, só pode reabrir quando tiver margem de segurança neste indicador de leitos”, diz Takahashi.

Situação preocupante também no interior

A companhia aérea Azul anunciou a retomada de voos da capital mineira para Governador Valadares (MG) a partir da próxima segunda-feira (3).

De acordo com a empresa, as viagens de ida e volta serão de segunda a sexta-feira em aeronaves com capacidade para 70 passageiros.

Confira os horários de voos:

Horários de voos

Fonte: Azul

Medidas contra a Covid-19

Para combater a disseminação da Covid-19, a companhia aérea informou que a limpeza das aeronaves foi reforçada a cada voo, bem como ao fim do expediente.

Além disso, é obrigatório o uso de máscaras por passageiros e tripulantes, a bordo ou em solo. Os tripulantes também terão a temperatura medida a cada início de turno. Os aviões contam ainda com kits com luvas, álcool em gel e lenço umedecido.

Dos 853 municípios de Minas Gerais, 800 já tiveram ao menos um caso da Covid-19 – o que representa mais de 93% do total de cidades no estado. Ao todo, 382 municípios já tiveram ao menos uma morte decorrente da doença.

É o que mostra o boletim epidemiológico do governo, divulgado nesta quinta-feira (30).

Minas Gerais já teve 123.415 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, dos quais 2.692 acabaram em morte. Foram 4.021 casos e 84 óbitos a mais em 24 horas. Outras 121 mortes seguem em investigação.

Ainda segundo os dados do governo, 93.768 pacientes se recuperaram da doença no estado.

Desse total de pacientes diagnosticados com a Covid-19, 13.867 tiveram que ser internados na rede pública ou privada e 109.548 ficaram em isolamento domiciliar. Em 2020, houve 38.197 internações por síndrome respiratória aguda grave (na qual se inclui a Covid-19), 1.169% a mais em relação ao mesmo período de 2019.

Na rede pública, 71.708 pessoas foram testadas para saber se estavam com Covid-19.

Casos por município

O município com mais casos da doença é Belo Horizonte, com 19.112, com 498 mortes.

A situação da capital mineira não melhorou, mesmo após um mês de fechamento quase completo do comércio, para manter as pessoas em isolamento e evitar aglomerações. Como o G1 mostrou nesta quarta, as mortes mais do que triplicaram no período e a situação dos leitos de UTI continua preocupante.

Veja no quadro abaixo os outros municípios mineiros que estão com mais casos de coronavírus e tiveram mais mortes decorrentes da doença, segundo os dados desta quinta-feira (30):

Os dez municípios mineiros com mais casos de Covid-19 e mais mortes pela doença em 30/7/2020. — Foto: G1 Minas, com dados da SES-MG

Ocupação dos leitos no estado

Na manhã desta quinta-feira (30), a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 67%, referente ao dia 29. Na região central do estado, chega a 78%. São 3.727 leitos de UTI públicos.

Já a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria em Minas está em 59%. São 20.711 leitos de enfermaria. Na região central, a taxa chega a 69%.

Perfil dos pacientes

A maioria dos pacientes que morreu em decorrência do novo coronavírus é homem: 58% do total. E idosos: 77% têm mais de 60 anos. 36% são de cor branca e 37% de cor parda. Além disso, 83% dos óbitos ocorreram em pacientes que já tinham fatores de risco, principalmente doença cardiovascular, hipertensão e diabetes.

utros fatores de risco registrados foram pneumopatia, doença renal, transtornos mentais, doença neurológica, tabagismo, neoplasia, hipotireoidismo e doença genitourinária.

No início da pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) informava qual era a comorbidade de cada paciente que havia morrido com a Covid-19. Em abril, no entanto, a pasta parou de informar. Questionada, a SES disse que, pela “possibilidade de ocorrência em municípios de pequeno porte”, “os pacientes podem ser facilmente identificados, quando descritas características específicas”. “Assim sendo, no intuito de mantermos a confidencialidade das informações fornecidas pelos pacientes e/ou familiares, passamos a não mais divulgar o descritivo detalhado de informações por paciente”.