Um rapaz de 18 anos foi atingido por um disparo de arma de fogo na tarde de hoje (6) no bairro Altinópolis, em Governador Valadares. Segundo o boletim da Polícia Militar, a vítima andava próximo a uma igreja quando foi abordada por dois homens em uma motocicleta.

O jovem contou à PM que o autor dos disparos estava na garupa da moto e fugiu com o condutor logo após os tiros.

A vítima foi socorrida por uma equipe do Samu e encaminhada para o Hospital Municipal.

No local da ação havia manchas de sangue, mas vizinhos relataram não ter visto e nem ouvido o barulho do tiro. Até o momento ninguém foi preso. Fonte: PMMG

Nos dois últimos anos, devido a pandemia de covid-19, a concessionária de transporte público urbano da cidade passou a adotar um esquema de horário reduzido, em virtude da diminuição na demanda. A decisão aconteceu porque vários setores suspenderam as atividades presenciais e adotaram o sistema de home office.

Com um grande contingente de pessoas em casa, o transporte público teve que se adaptar à situação. Agora, com o avanço da vacinação e a flexibilização nas orientações passadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), vários setores retomaram as atividades presenciais, e o sistema de transporte público não tem conseguido acompanhar satisfatoriamente a nova realidade.

Além da redução nos horários e da diminuição da frota, questões como qualidade e limpeza dos veículos, a falta de ar-condicionado e a ausência de cobradores têm gerado muitas reclamações por parte de quem precisa utilizar o transporte público municipal diariamente. A população reclama que os horários em diversas linhas são escassos, e que algumas nem sequer funcionam aos finais de semana e feriados.

“Eu sou diarista; cada dia estou num lugar. Dependo do transporte público para me deslocar, pois não tenho condição de utilizar os serviços de transporte por aplicativos. Já passei do horário de chegar no serviço várias vezes. Além de passarem atrasados, os ônibus também chegam lotados. Às vezes, as pessoas têm que descer para que outras possam entrar”, relata Girlene do Carmo.

Ela comenta também sobre a falta de conforto nos veículos. “Quando os ônibus não estão cheios, eles estão com algum barulho, sujos ou estragam no meio do caminho. Hoje mesmo, eu peguei um ônibus e os passageiros estavam pedindo ao motorista pra ligar o ar-condicionado. Que ar-condicionado? Não tem. A situação está muito complicada; esses ônibus estão uma vergonha”, disse.

“No meu ponto de vista, tem que aumentar a quantidade de ônibus e tem que ter mais horários. Já fiquei mais de uma hora no ponto esperando o ônibus passar, e no final de semana é pior. Eu também presenciei os passageiros tendo dificuldade para descerem do ônibus de tão lotados”, afirmou a cuidadora Fabiane Ferreira.

“Antes da pandemia, o fluxo era de cerca de 60 mil passageiros por dia, e a frota contava com 87 veículos disponíveis. No período pandêmico, o número de passageiros caiu para 20 mil. Isso fez com que a frota fosse reduzida para equilibrar o sistema, por conta do campo tarifário”, relatou o diretor do Departamento de Transporte e Trânsito, Weber Lopes.

Ainda segundo ele, à medida que a pandemia foi passando, os números foram retornando gradativamente de acordo com a demanda.

“Hoje nós estamos transportando em média 34 mil passageiros, com 71 veículos na frota operacional. Ainda não temos os mesmos números de antes da pandemia, é devido a esse fato que ainda não retornamos com toda a frota. À medida que a demanda vai crescendo, a gente vai colocando os ônibus de acordo com a necessidade”, explicou.

Weber afirma que existe uma fiscalização diária para acompanhar o processo de normalização do funcionamento do transporte coletivo e a qualidade dos serviços prestados pela operadora.

“O departamento fiscaliza a empresa diariamente, a gente tem o cuidado de ir pra rua todos os dias fazer a pesquisa, ver a quantidade de pessoas que estão dentro dos ônibus, observar a condição dos veículos, se estão limpos. Quanto à modernização da frota, os ônibus têm que ter uma idade máxima de 10 anos, e a média de 5 anos. Atualmente, são 15 veículos com ar-condicionado. Estamos só aguardando um novo decreto da OMS autorizando o uso de ar-condicionado para fazermos as instalações nos demais veículos da frota. Este processo levaria cerca de uma semana para ser concluído. Nós também temos o cuidado de manter a estabilidade da tarifa”, disse.

Atualmente, pode-se observar um acúmulo nas funções dos motoristas, que, além de dirigir, têm que cobrar as passagens e descer do ônibus para ajudar os cadeirantes a subirem e descerem.

A operadora de serviços de transporte público disponibiliza um canal de atendimento pelo telefone/whatsapp (33) 3221-7496.

Estudo foi divulgado pela Fiocruz

Receber uma dose de reforço da vacina da Pfizer após duas doses de CoronaVac produz uma proteção mais efetiva contra a variante Ômicron do que uma terceira aplicação da CoronaVac, indica um estudo divulgado na última terça-feira (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Estudo foi divulgado pela Fiocruz

Receber uma dose de reforço da vacina da Pfizer após duas doses de CoronaVac produz uma proteção mais efetiva contra a variante Ômicron do que uma terceira aplicação da CoronaVac, indica um estudo divulgado na última terça-feira (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O trabalho avaliou dados do e-SUS, do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os dados abrangem de 6 de setembro de 2021 a 10 de março de 2022, e foram divididos em dois períodos, de 6 de setembro de 2021 a 14 de dezembro de 2021, quando a variante Delta era a dominante no Brasil; e de 25 de dezembro de 2021 a 10 de março de 2022, quando havia maior circulação da variante Ômicron.

O trabalho avaliou dados do e-SUS, do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os dados abrangem de 6 de setembro de 2021 a 10 de março de 2022, e foram divididos em dois períodos, de 6 de setembro de 2021 a 14 de dezembro de 2021, quando a variante Delta era a dominante no Brasil; e de 25 de dezembro de 2021 a 10 de março de 2022, quando havia maior circulação da variante Ômicron.

Para avaliar a efetividade da dose de reforço em pessoas vacinadas com duas doses de CoronaVac foram desenhados três cenários. No primeiro, foram analisadas pessoas que receberam as duas doses da vacina produzida no Instituto Butantan e não reforçaram a imunização nos seis meses seguintes. Os pesquisadores calcularam que a efetividade de apenas doses contra infecções sintomáticas durante o período de maior circulação da variante Ômicron foi de 8,1%, enquanto a proteção contra desfechos graves da doença chegou a 57%.

No segundo cenário, foram avaliados casos em que as pessoas receberam uma dose de reforço também de CoronaVac, o que produziu uma proteção adicional considerada limitada pelos pesquisadores. A efetividade contra infecções sintomáticas foi de 15%, e contra casos graves, de 71,3%.

O terceiro cenário, em que a dose de reforço foi com a vacina da Pfizer, apresentou os maiores percentuais de efetividade: de 56,8% contra infecções sintomáticas e de 85,5% contra casos graves. Além disso, o estudo mostrou que, 90 dias após a dose de reforço, a proteção contra casos graves não caiu, o que foi observado na vacinação com três doses da CoronaVac.

Os pesquisadores afirmam que as conclusões reforçam a orientação do Ministério da Saúde de que a dose de reforço deve ser prioritariamente com vacinas com a tecnologia de RNA mensageiro. A recomendação foi publicada em nota técnica de novembro de 2021. No Brasil, o imunizante da Pfizer é o único com essa plataforma tecnológica.

As vacinas contra a covid-19 usadas no Brasil são de três plataformas tecnológicas diferentes. Além da vacina de RNA mensageiro (Pfizer), que contêm RNA sintético do SARS-CoV-2, há ainda as vacinas de vetor viral (AstraZeneca e Janssen), em que outro vírus é usado como vetor para transportar informações genéticas do coronavírus, e a de vírus inativado (CoronaVac), que contém o vírus “morto”, incapaz de se replicar. Agência Brasil

Valadares vai sediar, pela primeira vez, o Campeonato Pan-Americano de Parapente. A competição vai acontecer no pico da Ibituruna, de  6 a 16 de abril. Participarão 128 pilotos de 11 países. 

Depois do Brasil, com 53 participantes, as delegações com mais pilotos são da Argentina, com 26 atletas, e Estados Unidos, com 21. Será o  5º Campeonato Pan-Americano de Parapente e os três primeiros dias serão considerados como treino oficial. 

A abertura da competição será no dia 8 de abril. A partir das 19h30 haverá o desfile das delegações. Os atletas sairão da praça Serra Lima e seguirão até a praça dos Pioneiros. Dessa forma, a disputa valerá do dia 9 ao dia 15 de abril. A cerimônia de encerramento e premiação será na HausMalte BrewShop, no dia 16.

A população poderá ter acesso ao pico somente no período da tarde, a partir das 14h. O ônibus com destino à Ibituruna está funcionando ao lado do Letreiro #vivavaladares, próximo à Praça Mário Rocha. Informações: Prefeitura de Governador Valadares

A Polícia Civil realizou hoje (5) em Resplendor leilão de veículos apreendidos. Diversos automóveis e motocicletas, em condição de sucata ou recuperável, estiveram disponíveis no leilão.

Ao todo, foram disponibilizados 320 lotes e todos foram arrematados. O valor arrecadado deve gerar o total de R$ 656,1 mil aos cofres públicos.

O evento contou com a participação dos delegados Endgel Rebouças, Giovane Dantas, da escrivã Milene Sena e dos investigadores José Carlos de Oliveira, Davi Silveira de Carvalho, Waldir da Silva Amaral e Adriano Francisco de Souza Veiga. Fonte: PCMG

Já parou para pensar no quanto você gasta com a compra do mês? Quanto da sua renda é destinada a alimentação? O Procon de Governador Valadares tem realizado todo mês pesquisa de preço dos principais alimentos da cesta básica. E, através dos dados, é possível acompanhar mensalmente a variação dos preços dos alimentos, assim como o gasto mensal mínimo de uma pessoa adulta para fazer a compra do mês.

“O Procon de Valadares utiliza como parâmetro o decreto lei que o DIEESE [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos] utiliza para formular o cálculo da cesta básica. Então, deste decreto já existem todas as estimativas médias de consumo, de um trabalhador adulto, em que seja o suficiente para que ele possa se alimentar de forma digna durante um mês”, explica o economista do Procon-GV, Matheus Sales.  

De acordo com os métodos da pesquisa, a chamada Cesta Básica de Alimentos seria suficiente para o sustento e o bem-estar de um trabalhador em idade adulta, contendo quantidades balanceadas de proteínas, calorias, ferro cálcio e fósforo. Sendo assim, a cesta básica é composta por: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes (tomate), pão francês, café em pó, frutas (banana), açúcar, óleo e manteiga.

Levando, então, em consideração esses dados coletados, o valor mínimo necessário para a alimentação básica em Valadares no mês de março foi de R$ 442,38, comprando produtos de menores preços em diferentes supermercados. Se as compras fossem feitas em apenas um supermercado, os preços poderiam variar de R$ 532,91 a R$ 595,00.

Ainda segundo o Procon, o valor da cesta básica no mês de março correspondeu a, aproximadamente, 36,5% do salário mínimo, estabelecido em R$ 1.212 em 2022. Esse mês foi o que registrou o maior valor nos preços dos produtos da cesta básica nos últimos seis meses da pesquisa. (Veja no gráfico abaixo).

Um homem foi vítima de uma tentativa de homicídio, na noite de ontem (5), no bairro Vale Pastoril, em Valadares. Nenhum suspeito de ser o autor do crime foi preso.

A PM recebeu denúncia anônima de que um homem estava baleado e caído na rua Castanheiras. A PM foi até o local e encontrou o homem com a cabeça ensanguentada, mas ainda respirando. Militares socorreram a vítima ao Hospital Municipal.

De acordo com populares, eles não ouviram barulhos de tiros, mas viram a vítima ser perseguida por quatro pessoas, além de levar uma pedrada na cabeça, quando já estava caída no chão. 

No hospital, o médico informou aos militares que havia possíveis perfurações de tiros.

A PM também recebeu informações do endereço de um dos suspeitos e foram até o local, porém não havia ninguém. A PM segue à procura dos envolvidos. Ninguém foi preso. (PMMG)

É o segundo maior aumento em 10 anos

Na sexta-feira (1) o Governo Federal anunciou reajuste de 10,89% nos medicamentos. A ordem se aplica aos remédios de níveis 1, 2 e 3. O reajuste é o segundo maior em 10 anos, segundo dados do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), ficando atrás apenas dos 12,5% de aumento em 2016.

Marcela Araújo tem 24 anos e toma 15 medicações por dia. Ela conta que gasta cerca de 1.500 reais mensais com remédios. “Já estava um pouco difícil antes. Teve meses em que tive que deixar de tomar algumas medicações, o que atrapalha o tratamento, porque não tinha condições. Os preços de alguns são muito elevados e não consigo de forma gratuita”, disse.

“Quando vi que iriam aumentar o preço fiquei desesperada. Já estava sem medicamento de dor e estava com muita dor, então resolvi fazer uma vaquinha online para ajudar a custear o tratamento”, afirmou Marcela.

A estudante de direito descobriu em junho de 2020 que tem vasculite, uma doença autoimune rara que causa inflamação dos vasos sanguíneos. Em outubro do ano passado Marcela também soube que tinha fibromialgia, uma doença crônica que gera dor intensa, fraqueza muscular generalizada e cansaço.

Além disso, desde criança Marcela sofre com asma, sinusite e bronquite. O uso contínuo de remédios também afetou os órgãos gastrointestinais, causando refluxo, esofadite, gastrite e gordura no fígado. “Alem dos remédios de uso contínuo, devido aos efeitos colaterais, também tenho que tomar remédios sintomáticos. Frequentemente tenho náusea, alergia, dor de cabeça, entre outros. Além de quê desenvolvi crises de ansiedade, então tenho que usar remédios psiquiátricos também”, explicou.

Dessa forma, Marcela lamenta o reajuste nos preços dos remédios: “O aumento afeta muito, principalmente pessoas de baixa renda, porque vão ter que tirar o dinheiro de outra necessidade para suprir o medicamento ou vai ter gente que vai abandonar o tratamento por não ter condições de bancar”.

Segundo a jovem, ela trabalha para conseguir comprar os medicamentos. O único remédio que ela conseguiu pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi a bombinha da asma.

Por que o preço dos remédios subiu?

De acordo com Daniel Lopes, gerente da Drogaria Niquinho, os principais fatores que interferem no reajuste de preços dos medicamentos são a inflação, o aumento dos insumos e a alta do dólar.  “A matéria-prima dos medicamentos, em sua maioria, vem do exterior, o que interfere no preço. Além disso, desta vez subiram tanto os medicamentos mais baratos quanto os mais caros, e isso vai impactar tanto os donos de farmácia quanto o orçamento das famílias, já que subiram todos os níveis de uma vez”, afirmou.

Os remédios são divididos em níveis 1, 2 e 3. A classe 1 diz respeito aos medicamentos que têm maior competitividade e são utilizados para tratamento de doenças de maior complexidade. O nível 2 é de remédios que tratam doenças de menor gravidade e o grupo 3 são medicamentos de menor concorrência.

Segundo o economista Matheus Sales, apesar de o Governo ter autorizado o aumento dos preços, não quer dizer que todos irão acompanhar. “O cálculo foi em cima da inflação e análise do custo de produção. Como o valor é referente a inflação, sempre vai existir um aumento, mas a demanda interfere muito para saber quanto os remédios vão custar”, explicou.

Para economizar, Matheus orienta realizar pesquisas em diferentes farmácias. “O consumidor pode, primeiramente, pesquisar antes de comprar e procurar listas de medicamentos gratuitos pelo SUS ou com desconto. Os genéricos e similares também são uma boa saída, porque às vezes ficam mais em conta”, disse.

A Polícia Militar, com a participação de Juizado da Infância e da Juventude, Corpo de Bombeiros, Fiscalização Sanitária Municipal e Procon, realizou uma operação em Governador Valadares no último sábado (2), a fim de combater crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma, venda e fornecimento de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, uso de documento falso, falta de alvará sanitário, falta de alvará de licença e alvará eventual e falta de alvará judicial. Além disso, fiscais do Procon verificaram normas pertinentes ao código de defesa do consumidor.

A operação teve como foco um baile funk que estava acontecendo na cidade. Segundo a Polícia Militar, uma adolescente de 16 anos foi apreendida por utilizar documento com dados de uma prima maior de idade.A adolescente foi conduzida à presença da autoridade judiciária, para providências legais. Ainda de acordo com a polícia, a prima que forneceu o documento será investigada por crimes de corrupção de menores e de falsa identidade. Informações: Polícia Militar

Apesar do cenário econômico desafiador, 43% das empresas entrevistadas estão confiantes com as vendas do período

A próxima data comemorativa de 2022 promete aquecer as vendas para o comércio mineiro, segundo aponta a pesquisa “Expectativa do Comércio Varejista – Páscoa 2022”. Desenvolvido pela área de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG), o levantamento mostra que o período que envolve a Páscoa afeta, de forma positiva, 43,1% das empresas do comércio varejista de produtos alimentícios de Minas Gerais.

De acordo com o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, a Páscoa vai além de um feriado religioso ou o consumo de chocolates. “Por ser um período sazonal com mais apelo comercial e afetivo, a data se torna importante também para os segmentos alimentícios, como peixaria e demais guloseimas, minimercados, mercearias e armazéns, além do comércio de bebidas”, avalia.

O levantamento revela ainda que 7,8% das empresas que são afetadas de forma positiva pela Páscoa afirmaram que irão contratar funcionários temporários para as vendas do período. “Esse retorno das contratações temporárias é um indício positivo para o mercado de trabalho, que mostra também um aquecimento na economia, após dois anos consecutivos de retração”, pontua Almeida.

Para impulsionar as vendas e atrair mais consumidores, 39,2% dos lojistas pretendem investir em promoções e 23,5% em publicidade, indica a pesquisa da Fecomércio MG. Em relação à forma de pagamento, espera-se que o cartão de crédito seja o mais utilizado, e o ticket médio esperado por 50,9% dos empresários seja de até R$ 50,00.

Em contrapartida, 27,9% dos empresários entrevistados acreditam que as vendas serão inferiores às registradas em 2021 devido ao valor alto dos produtos (56,5%) e à crise econômica (39,1%).

O economista-chefe da Federação explica que essa baixa expectativa para essa parcela dos comerciantes se deve ainda aos desafios enfrentados na recuperação econômica. “O cenário de deterioração dos indicadores macroeconômicos, notadamente os ligados a decisões de consumo, como inflação e emprego, fazem com que os consumidores evitem gastos além dos necessários neste primeiro semestre do ano, o que pode impactar também no ticket médio gasto pelo consumidor”, ressalta Guilherme Almeida.

Fonte: Fecomércio MG